O TRABALHO MAÇÔNICO EM LOJA
A resenha apresenta uma estrutura de confecção de um trabalho maçônico para ser apresentado em Loja. Como problema temos em tela a prática de copiar trabalhos prontos da internet e feito a sua leitura durante uma sessão maçônica
PUBLICAÇÕES WEB SITE
Publicações no âmbito do desenvolvimento da pesquisa de doutorado sob o tema Maçonaria enquanto fenômeno religioso baseado em Filosofia de Vida. De modos variados, os trabalhos estão situados como ensaios que visam responder problemas de pesquisa no interior deste projeto, que culminará com uma tese.
MAÇONARIA E IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA
Esta crônica objetiva levantar algumas perguntas sobre o tema Maçonaria e sua relação com a Igreja Católica Apostólica Romana – ICAR. Sem pretensão sistemática das outras modalidades da prosa acadêmica, a ideia é um exercício meditativo hipotético, aberto a retornos dos leitores, sobre um caso de relação entre instituições que compõe o horizonte sociocultural brasileiro. Como exercício a ideia não é terminar com vereditos, mas com perguntas e sem certezas e valores apurados. Em termos escolar, a liberdade inerente à atividade reflexiva, com de resto as pesquisas nas Humanidades, implica uma suspensão metódica dos valores, como fizera René Descartes (1596 – 1650) no seu Discurso do Método, para poder fazer algumas perguntas. Nossa hipótese é de que a Maçonaria se vê maior do que ela é, sendo o exercício de comparação com a ICAR uma metodologia possível para estabelecer os primeiros indícios desta suspeita.
Sobre Maçonaria Progressista e Maçonaria Crítica
Dizer aspectos de algo é procurar apresentar partes que o compõe. O exercício é sempre dizer por outras vias um algo que está dado. Assim, descrever um objeto material é dizer sua composição, seu uso, onde podemos encontrá-lo. No caso de dizermos “coisas” da esfera imaterial o desafio sob alguns degraus. Dizer sobre o que seja a maçonaria eleva ainda mais este esforço, pois como fenômeno social humano ela além de estar numa esfera imaterial, também está fora da compreensão habitual das pessoas.
FILOSOFIA DE VIDA E MAÇONARIA CRÍTICA
O objetivo deste ensaio é elaborar algumas ideias críticas sobre o tema da iniciação aos estudos maçônicos. O problema em questão é a sensação geral nos círculos maçônicos de que algo não vai bem nos processos que formam o maçom. Nossa hipótese sobre o problema é que não há uma abordagem profissional da educação maçônica, e na sua vertente espontânea, manifesta-se como liturgia/ritualística, sem o devido processo crítico, próprio do fazer nas Humanidades.
FILOSOFIA DE VIDA NO CAMPO RELIGIOSO BRASILEIRO
O artigo objetiva tratar do aparente paradoxo em que o tema filosofia de vida se mostra no campo religioso brasileiro e perspectivar algumas iniciativas de pesquisa. Apesar de se fazer presente nos documentos formais da área, seja no documento área 44: Ciências das Religiões e Teologia da CAPES ou nas DCN de Ciências das Religiões e mesmo na BNCC, nota-se, por outro lado, uma escassez nas publicações sobre o tema nos periódicos especializadas da área. Sintoma que nos leva a examinar o conceito de campo em Bourdieu para poder, nesta referência, apreciar possíveis causas desta ambiguidade. Perspectiva-se, enquanto desdobramento do exame, discutir estratégias capazes de delinear um horizonte de pesquisa e produção bibliográfica para superar os aspectos de ausência do tema nas publicações da área. A metodologia utilizada será a pesquisa bibliográfica e consulta a documentos oficiais da área.
Maçonaria é uma Religião.
Neste breve texto reflexivo e de opinião objetivo apenas desenhar um esboço para questões que parecem resolvidas. A ideia problema é que os adeptos da maçonaria se limitam ao responder à questão e que o campo das Ciências das Religiões pode também contribuir com esta ideia sobre o fenômeno.
O século XIX
Muito do que seja a maçonaria enquanto fenômeno social foi estabelecido no século XIX. Compreender as dinâmicas macros daquele século tem sido necessário para se compreender a maçonaria como fruto daquele tempo. Foi a época da sociologia de Émile Durkheim (1858 – 1917), ou, para além de uma pessoa, época em que a sociedade tinha demandas, as quais foram tematizadas não só por ele, mas por vários outros. Portanto, os temas refletiam certos problemas sociais em tela. O positivismo de Augusto Comte (1798 – 1857), que emprega o termo sociologia pela primeira vez. Pensador que aliás até mesmo tem um importante trabalho sobre a Religião da Humanidade, que é uma ideia de uma religião civil, sem os vínculos habituais com aquilo que se compreendia como religião no contexto europeu.
Maçonaria como cultura castrense
O objetivo da resenha é desenvolver algumas notas que relaciona de maneira especulativa uma característica da Maçonaria com o conceito de Força Militar. A hipótese é que a didática ou a pedagogia maçônica assemelha-se à compreensão de cultura militar, que de resto é uma dimensão antropológica da condição humana contra o caos e a favor da produção do sentido, da ordem semântica. Como se trata de um ensaio, nosso método é o especulativo, baseado em encadeamento de argumentos.
Facistas contra a Maçonaria
O primeiro passo oficial dado pelo fascismo italiano contra a maçonaria ocorreu em decorrência da deliberação do Grande Conselho Nacional Fascista em 15 de fevereiro de 1923, com a participação do Duce e outros catorze membros do referido Conselho. O resultado foi convidar os fascistas que eram maçons a escolher entre pertencer ao Partido Nacional Fascista ou à maçonaria.
Logo depois, o governo italiano, por meio da chamada Comissão dos Quinze, elaborou um relatório histórico sobre o significado e a obra da maçonaria. Com base nesse relatório, o próprio Mussolini apresentou um projeto de lei à Câmara em 12 de janeiro de 1925, o qual ele mesmo se encarregou de apresentar. Ao reconhecer que o papel desempenhado pelas sociedades secretas no Risorgimento italiano era conhecido por todos, Mussolini afirmou que a existência de tais sociedades se justificava em tempos de escravidão, mas não nos tempos atuais de liberdade. Na nova era, era incompatível com a soberania do Estado. A lei contra a Maçonaria foi finalmente aprovada.
História das Maçonarias: Maçonarias, mar e migrações
A nível universal, há mais de meio século, a maçonaria tem sido objeto de atenção acadêmica especial. No caso específico da Ibero-América, devemos muitos e valiosos estudos sobre o tema a pesquisadores espanhóis e latino-americanos. Pioneiros como o espanhol José Antonio Ferrer Benimeli, o cubano Eduardo Torres-Cuevas e os também espanhóis Manuel de Paz e Eduardo Enríquez del Árbol, todos ainda ativos, historicamente lideram uma nova geração de pesquisadores com trabalhos inovadores, diversos e de grande valor historiográfico.