O livro “O Lado Mais Escuro do Renascimento: Alfabetização, Territorialidade e Colonização”, em tradução livre, de Walter D. Mignolo, analisa como o Renascimento, apesar de sua ênfase no humanismo e na emancipação, também teve um lado sombrio: a colonização das Américas. Através da análise de diferentes fontes, o autor examina como a imposição da linguagem e da escrita ocidental, o estabelecimento de novas hierarquias sociais e a apropriação do espaço e da memória indígena impactaram as culturas ameríndias. O livro explora como a organização da história e a representação cartográfica do território foram usadas para legitimar a dominação colonial, enquanto as práticas e as cosmovisões indígenas foram marginalizadas e silenciadas. Mignolo argumenta que é crucial reconhecer a complexa interação entre diferentes culturas, as resistências indígenas e a hibridização resultante do processo de colonização.

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O texto, “Traficantes Evangélicos: Quem são e a quem servem os novos bandidos de Deus” de Viviane Costa, analisa o fenômeno da narcorreligiosidade no Rio de Janeiro, focando no crescimento do pentecostalismo em favelas e a relação de traficantes com a fé evangélica. A obra explora a transição religiosa na cidade, as disputas por território e o uso de símbolos religiosos como ferramenta de poder pelas facções. A autora, uma pastora pentecostal, utiliza sua experiência pessoal e pesquisas etnográficas para desvendar a complexa relação entre crime e fé, questionando a imagem tradicional dos traficantes e o papel da igreja nesse contexto.

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O contexto da comunicação situa-se nas investigações do doutoramento em Ciências das Religiões sobre a maçonaria enquanto sociabilidade baseada em filosofia de vida, que faz largo uso da linguagem simbólica como meio de construção dos laços fraternais e comunitários. A linguagem na obra A Filosofia das Formas Simbólicas é apreciada em seus aspectos de origem, de como a forma simbólica constitui a própria estrutura da consciência

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O livro Filosofía de la liberación latinoamericana de Horacio Cerutti Guldberg, traça um panorama crítico do desenvolvimento da chamada “filosofia da libertação” na América Latina, particularmente na Argentina, analisando suas diversas correntes e seus principais representantes. O autor examina as raízes e os principais temas dessa filosofia, como a teoria da dependência, a teologia da libertação, a cultura popular e o papel do povo, e questiona a validade de suas propostas, revelando o que ele considera suas limitações, contradições e ambiguidades. O texto, por meio de uma análise crítica e abrangente, busca entender o papel da filosofia na América Latina e, principalmente, desvendar o significado real da “filosofia da libertação” nesse contexto.

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O livro “Convite à Estética” de Adolfo Sánchez Vázquez explora a relação entre o homem e o mundo através da lente da estética, analisando categorias como o belo, o feio, o trágico, o cômico e o grotesco. O autor critica perspectivas tradicionais e propõe uma visão marxista da estética, argumentando que as experiências estéticas e práticas artísticas são intrinsecamente ligadas a fatores históricos, sociais e culturais.

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A obra Filosofia da Práxis de Adolfo Sánchez Vázquez discute o conceito de práxis, que é a atividade prática transformadora do homem como ser social, no contexto do marxismo. O autor argumenta que o marxismo é, antes de tudo, uma filosofia da práxis, não uma nova práxis da filosofia, e que a compreensão da práxis é fundamental para a compreensão do marxismo. O livro examina o desenvolvimento do conceito de práxis na história do pensamento, das concepções antigas até a época moderna, e examina diferentes formas de práxis, como a práxis produtiva, a práxis artística e a práxis política, bem como a relação entre teoria e prática, e o papel da consciência na atividade prática. O texto também analisa as diferentes interpretações da práxis entre os marxistas e como esse conceito foi moldado por figuras como Marx, Engels, Lenin e Gramsci, e como o papel do intelectual se interconecta com a práxis proletária.

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O texto argumenta em favor da descolonização da filosofia e da epistemologia, defendendo que a filosofia moderna ocidental não deve ser vista como a única ou a principal fonte de pensamento filosófico. O autor, Enrique Dussel, argumenta que a história da filosofia não foi linear, e que a tradição europeia foi influenciada por outras culturas, incluindo culturas da América Latina, África e Ásia. Ele propõe um diálogo intercultural entre diferentes tradições filosóficas, reconhecendo a validade de outras filosofias e buscando uma compreensão mais ampla da história do pensamento filosófico. Dussel critica a visão eurocêntrica da filosofia, que tende a ignorar ou desvalorizar outras tradições. Ele defende uma “transmodernidade” que vai além da modernidade europeia, incorporando as perspectivas do Sul e buscando uma nova forma de pensar a filosofia, que seja mais inclusiva e justa.

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Em a “Filosofías del Sur y Descolonización” de Enrique Dussel, um filósofo argentino, temos uma investigação sobre as filosofias latino-americanas e sua relação com a descolonização. O livro analisa a obra de diversos autores, desde filósofos gregos até pensadores contemporâneos, com o objetivo de entender como a filosofia do Sul foi silenciada e apagada pela história da filosofia ocidental. Dussel busca reconstruir a história da filosofia latino-americana e mostrar sua importância para o desenvolvimento de um pensamento crítico e emancipatório.

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Cídio Lopes de Almeida

Como professor em alguns domínios do conhecimento — filosofia, educação e estudos religiosos — tenho me deparado, junto a outros colegas cientistas, com o fenômeno dos influenciadores digitais. Influenciar implica em difundir algum tipo de ideia ou ideias, mesmo que precárias de um ponto lógico e de uma articulação segundo uma dada área de conhecimento profissional. O poder de entregar esta mensagem para um grande público marca esta prática e funciona como critério de verdade ou de validade. O poder do influenciador em distribuir ideias ou visões de mundo está na quantidade de inscritos que suas redes sociais exibem, bem como nas visualizações e interações nas denominadas redes sociais.

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Cídio Lopes de Almeida

ODS 4 – Educação de Qualidade:
Alvo 4.7: Assegurar que todos os alunos adquiram conhecimentos e habilidades necessárias para promover o desenvolvimento sustentável, inclusive por meio da educação para o desenvolvimento sustentável e estilos de vida sustentáveis, direitos humanos, igualdade de gênero, promoção de uma cultura de paz e não-violência, cidadania global e valorização da diversidade cultural e da contribuição da cultura para o desenvolvimento sustentável.

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