O texto, “Traficantes Evangélicos: Quem são e a quem servem os novos bandidos de Deus” de Viviane Costa, analisa o fenômeno da narcorreligiosidade no Rio de Janeiro, focando no crescimento do pentecostalismo em favelas e a relação de traficantes com a fé evangélica. A obra explora a transição religiosa na cidade, as disputas por território e o uso de símbolos religiosos como ferramenta de poder pelas facções. A autora, uma pastora pentecostal, utiliza sua experiência pessoal e pesquisas etnográficas para desvendar a complexa relação entre crime e fé, questionando a imagem tradicional dos traficantes e o papel da igreja nesse contexto.

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O contexto da comunicação situa-se nas investigações do doutoramento em Ciências das Religiões sobre a maçonaria enquanto sociabilidade baseada em filosofia de vida, que faz largo uso da linguagem simbólica como meio de construção dos laços fraternais e comunitários. A linguagem na obra A Filosofia das Formas Simbólicas é apreciada em seus aspectos de origem, de como a forma simbólica constitui a própria estrutura da consciência

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O pobre de direita

Resenho sobre o livro “O Pobre de Direita: A Vingança dos Bastardos”, de Jessé Souza, que analisa as raízes da ascensão da extrema direita no Brasil, explorando as causas sociais, psicológicas e políticas que impulsionaram esse fenômeno. Souza argumenta que a extrema direita se aproveita da fragilidade social e da humilhação experimentada por certos setores da população, particularmente brancos pobres, para promover um discurso de ódio e discriminação contra minorias e grupos vulneráveis. O autor também discute o papel da mídia, da indústria cultural e das igrejas evangélicas na perpetuação de preconceitos e na manipulação da opinião pública, além de analisar a influência de figuras como Edward Bernays e os irmãos Koch no desenvolvimento de estratégias de propaganda e controle social.

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O livro Filosofía de la liberación latinoamericana de Horacio Cerutti Guldberg, traça um panorama crítico do desenvolvimento da chamada “filosofia da libertação” na América Latina, particularmente na Argentina, analisando suas diversas correntes e seus principais representantes. O autor examina as raízes e os principais temas dessa filosofia, como a teoria da dependência, a teologia da libertação, a cultura popular e o papel do povo, e questiona a validade de suas propostas, revelando o que ele considera suas limitações, contradições e ambiguidades. O texto, por meio de uma análise crítica e abrangente, busca entender o papel da filosofia na América Latina e, principalmente, desvendar o significado real da “filosofia da libertação” nesse contexto.

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O livro “Convite à Estética” de Adolfo Sánchez Vázquez explora a relação entre o homem e o mundo através da lente da estética, analisando categorias como o belo, o feio, o trágico, o cômico e o grotesco. O autor critica perspectivas tradicionais e propõe uma visão marxista da estética, argumentando que as experiências estéticas e práticas artísticas são intrinsecamente ligadas a fatores históricos, sociais e culturais.

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O livro “Las ideas estéticas de Marx (ensayos de estética marxista)” de Adolfo Sánchez Vázquez explora as ideias estéticas de Karl Marx, analisando como a produção material e as relações sociais impactam a criação artística. O autor argumenta que o capitalismo é inerentemente hostil à arte, pois reduz a produção artística a um mero produto de mercado, suprimindo a liberdade criativa do artista e alienando a arte de sua verdadeira função social. O livro aborda temas como o realismo, o trabalho, a alienação, a função social da arte e as diferentes formas de arte, questionando visões tradicionais sobre o tema e oferecendo uma perspectiva crítica e engajada.

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Este texto é um estudo dos Manuscritos Econômicos de 1861-1863 de Karl Marx, com foco especial na análise do conceito de mais-valia e na sua aplicação em diferentes contextos históricos e teóricos. O autor do texto, Enrique Dussel, analisa a obra de Marx de forma crítica e sistemática, examinando as suas conclusões, métodos e categorias, contrastando-as com diferentes autores, como Smith, Ricardo e Quesnay, e confrontando-as com o contexto da teoria da dependência, particularmente no que se refere ao Terceiro Mundo. O objetivo principal de Dussel é desvendar a essência e os mecanismos da mais-valia, buscando evidenciar a lógica da exploração do trabalho sob o capitalismo e seus efeitos em diferentes configurações sociais e históricas, e analisar como a mais-valia é transferida entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos, criando um sistema de dependência e desigualdade.

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A obra Filosofia da Práxis de Adolfo Sánchez Vázquez discute o conceito de práxis, que é a atividade prática transformadora do homem como ser social, no contexto do marxismo. O autor argumenta que o marxismo é, antes de tudo, uma filosofia da práxis, não uma nova práxis da filosofia, e que a compreensão da práxis é fundamental para a compreensão do marxismo. O livro examina o desenvolvimento do conceito de práxis na história do pensamento, das concepções antigas até a época moderna, e examina diferentes formas de práxis, como a práxis produtiva, a práxis artística e a práxis política, bem como a relação entre teoria e prática, e o papel da consciência na atividade prática. O texto também analisa as diferentes interpretações da práxis entre os marxistas e como esse conceito foi moldado por figuras como Marx, Engels, Lenin e Gramsci, e como o papel do intelectual se interconecta com a práxis proletária.

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O texto argumenta em favor da descolonização da filosofia e da epistemologia, defendendo que a filosofia moderna ocidental não deve ser vista como a única ou a principal fonte de pensamento filosófico. O autor, Enrique Dussel, argumenta que a história da filosofia não foi linear, e que a tradição europeia foi influenciada por outras culturas, incluindo culturas da América Latina, África e Ásia. Ele propõe um diálogo intercultural entre diferentes tradições filosóficas, reconhecendo a validade de outras filosofias e buscando uma compreensão mais ampla da história do pensamento filosófico. Dussel critica a visão eurocêntrica da filosofia, que tende a ignorar ou desvalorizar outras tradições. Ele defende uma “transmodernidade” que vai além da modernidade europeia, incorporando as perspectivas do Sul e buscando uma nova forma de pensar a filosofia, que seja mais inclusiva e justa.

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Em a “Filosofías del Sur y Descolonización” de Enrique Dussel, um filósofo argentino, temos uma investigação sobre as filosofias latino-americanas e sua relação com a descolonização. O livro analisa a obra de diversos autores, desde filósofos gregos até pensadores contemporâneos, com o objetivo de entender como a filosofia do Sul foi silenciada e apagada pela história da filosofia ocidental. Dussel busca reconstruir a história da filosofia latino-americana e mostrar sua importância para o desenvolvimento de um pensamento crítico e emancipatório.

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