O texto é um trecho de um livro de Enrique Dussel, um filósofo latino-americano que argumenta que a Ética da Libertação deve ser entendida como uma crítica ao sistema global capitalista que perpetua a opressão e a exclusão. O livro examina a história do pensamento ocidental, de Spinoza a Marx, para desenvolver um conjunto de princípios éticos que defendem a dignidade humana e a reprodução da vida, especialmente para os marginalizados e oprimidos. O texto explora temas como direitos humanos, nacionalismo, hegemonia, secularização e o papel das religiões no mundo moderno.

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A obra de Enrique D. Dussel, um filósofo argentino, argumenta que a Modernidade, apesar de sua pretensão emancipadora, se baseia em um mito eurocêntrico que justifica a violência e a exploração. Dussel analisa como o “descobrimento” da América e a conquista do continente pelos europeus foram fundamentadas nesse mito, através do encobrimento do “outro” – os povos indígenas – e da projeção de uma “imagem e semelhança” europeia sobre eles. O autor explora diferentes aspectos da conquista, como o “descobrimento”, a “conquista espiritual” e a “colonização”, mostrando como cada etapa se justificava pelo mito da superioridade europeia e da necessidade de “civilizar” os povos considerados bárbaros. Dussel contrasta essa visão eurocêntrica com a cosmovisão de culturas indígenas como os guaranis e os astecas, evidenciando a riqueza e a complexidade de seus sistemas de conhecimento e de suas concepções de mundo. Ele propõe uma “trans-modernidade”, que supera o mito da Modernidade e busca a emancipação do “outro”, reconhecendo sua alteridade e a necessidade de construir uma nova forma de pensar e agir no mundo.

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No livro Stálin: História crítica de uma lenda negra de Domenico Losurdo se desenvolve em torno de reposicionar o que se pensa habitualmente sobre este famigerado líder político. O livro argumenta que a visão tradicional de Josef Stálin como um tirano é exagerada, e que algumas das suas ações foram motivadas por boas intenções. O livro reconhece os crimes de Stálin, mas afirma que eles foram motivados por uma necessidade de proteger a União Soviética de ataques externos, e que os crimes de Stálin devem ser vistos no contexto da história da URSS.

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Cídio Lopes de Almeida
Cídio Lopes de Almeida

Houve no Brasil um processo de eugenia, que é bem documentado. Tratou-se de importar de modo ativo brancos para substituir os pretos aqui existentes. O nome desse processo chama-se eugênia. A eliminação do preto se deu por asfixia material e depois por construção de um aparato cultural que o identifica ao abjeto. Em todas as dimensões esse traço valorativo tingiu e estruturou o gosto. Tudo que é do preto e daquele que se aproxima do preto é abjeto. O que hoje conhecemos como sendo a “necropolítica”.

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Cídio Lopes de Almeida

Retirado do Site/jornal TheIntercept, você pode acessar aqui Entrevistador: Se você fosse hoje o Presidente da República, você fecharia o Congresso Nacional? “Não há menor dúvida, daria golpe no mesmo dia! Não funciona! E tenho certeza de que pelo menos 90% da população ia fazer festa, ia bater palma, porque não funciona. O Congresso hoje em dia não serve pra nada, xará, só vota o que o presidente quer. Se ele é a pessoa…

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MAÇONARIA SERÁ PERSEGUIDA?  Em rápida visita à história recente do Ocidente (Europa) podemos notar que a Maçonaria foi perseguida por todos os tipos de regime políticos de exceção. De Stalin, comunista, à Mussolini e Hitler, (Franco na ES, menos Salazar em PT) a maçonaria foi posta na clandestinidade e perseguida. No Chile consistiria um outro caso a ser tratado em outro texto, mas, em resumo, lá assistimos maçom (Alende) traído por maçom (Pinochet). MAÇONARIA…

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O Fundamentalismo   Prof. Me. Cídio Lopes de Almeida LOPES DE ALMEIDA, C. O Fundamentalismo. São Paulo: AMF3. 2018. Acessível em: https://amf3.com.br/o-fundamentalismo   Fundamentalismo não é uma coisa que apenas a “direita” pratica ou que seja algo que só um “islâmico” possa ser. Ser pessoa ou grupo fundamentalista perpassa qualquer ideia de direita e esquerda, como essa ou aquela religião. Lembrando que direita e esquerda surgiu por ocasião dos pós-Revolução Francesa (1789). Grosso modo,…

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Prof. Me. Cídio Lopes No debate político quando simplificamos e reduzimos o outro em estereótipo, tais como coxinha, perdemos, pois, a vida humana é essencialmente relação. Se relacionamos com algo simplista, seremos tão simplistas como esse outro.  E a vida humana é sempre mais humana na medida em que diversifica, que cria pluralidade, etc. Antônio Paim, um renomado filósofo brasileiro, ao fazer, por exemplo, várias digressões sobre o autoritarismo e, consequente crítica à esquerda…

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