Produções Acadêmicas e de Divulgação Científica em 2024
Produções Acadêmicas e de divulgação científica em 2024 Cídio Lopes de Almeida Doutorando em Ciências das Religiões Faculdade Unida de Vitória, ES, Brasil Bolsista FAPES (nov. 2023 – nov. 2024) Publicações em Jornais Jornal virtual Mindel Insite, sediado na cidade de Mindelo, Ilha de São Vicente, Cabo Verde. – ALMEIDA, Cídio Lopes de. Da Inteligência Artificial à diminuição da inteligência analógica e orgânica. 15 de out. 2024. Mindelinsite. Mindelo, Ilha de Santiago, Cabo Verde.…
Das Formas Simbólicas a Maçonaria Simbólica: a linguagem simbólica como relação de identidade na Maçonaria.
O contexto da comunicação situa-se nas investigações do doutoramento em Ciências das Religiões sobre a maçonaria enquanto sociabilidade baseada em filosofia de vida, que faz largo uso da linguagem simbólica como meio de construção dos laços fraternais e comunitários. A linguagem na obra A Filosofia das Formas Simbólicas é apreciada em seus aspectos de origem, de como a forma simbólica constitui a própria estrutura da consciência
BOLSONARO FECHARIA A MAÇONARIA:
A resenha objetiva coligir algumas ideias em torno do tema bolsonarismo e maçonaria.
PUBLICAÇÕES WEB SITE
Publicações no âmbito do desenvolvimento da pesquisa de doutorado sob o tema Maçonaria enquanto fenômeno religioso baseado em Filosofia de Vida. De modos variados, os trabalhos estão situados como ensaios que visam responder problemas de pesquisa no interior deste projeto, que culminará com uma tese.
MAÇONARIA E IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA
Esta crônica objetiva levantar algumas perguntas sobre o tema Maçonaria e sua relação com a Igreja Católica Apostólica Romana – ICAR. Sem pretensão sistemática das outras modalidades da prosa acadêmica, a ideia é um exercício meditativo hipotético, aberto a retornos dos leitores, sobre um caso de relação entre instituições que compõe o horizonte sociocultural brasileiro. Como exercício a ideia não é terminar com vereditos, mas com perguntas e sem certezas e valores apurados. Em termos escolar, a liberdade inerente à atividade reflexiva, com de resto as pesquisas nas Humanidades, implica uma suspensão metódica dos valores, como fizera René Descartes (1596 – 1650) no seu Discurso do Método, para poder fazer algumas perguntas. Nossa hipótese é de que a Maçonaria se vê maior do que ela é, sendo o exercício de comparação com a ICAR uma metodologia possível para estabelecer os primeiros indícios desta suspeita.
Sobre Maçonaria Progressista e Maçonaria Crítica
Dizer aspectos de algo é procurar apresentar partes que o compõe. O exercício é sempre dizer por outras vias um algo que está dado. Assim, descrever um objeto material é dizer sua composição, seu uso, onde podemos encontrá-lo. No caso de dizermos “coisas” da esfera imaterial o desafio sob alguns degraus. Dizer sobre o que seja a maçonaria eleva ainda mais este esforço, pois como fenômeno social humano ela além de estar numa esfera imaterial, também está fora da compreensão habitual das pessoas.
A FRACO-MAÇONARIA E A IGREJA GREGA
Foi no século XVIII, pelo menos em sua forma moderna, que a maçonaria tomou um desenvolvimento sério no Ocidente. Já em 1738, foi condenada pelo Papa Clemente XII, condenação renovada em 1751 pelo Papa Bento XIV, e desde então, frequentemente, pelos sucessores desses pontífices. Na mesma época, a seita fez sua aparição no Oriente, onde a ortodoxia, em acordo com a Igreja Romana, também não lhe deu uma recepção muito calorosa.
Somos informados sobre isso por dois documentos contemporâneos. O primeiro é um curioso trecho do Βίβλος βασιλειών [Bíblos Basileíon = Livro dos Reis]
de Constantin Dapontès.
Maçonaria é uma Religião.
Neste breve texto reflexivo e de opinião objetivo apenas desenhar um esboço para questões que parecem resolvidas. A ideia problema é que os adeptos da maçonaria se limitam ao responder à questão e que o campo das Ciências das Religiões pode também contribuir com esta ideia sobre o fenômeno.
O século XIX
Muito do que seja a maçonaria enquanto fenômeno social foi estabelecido no século XIX. Compreender as dinâmicas macros daquele século tem sido necessário para se compreender a maçonaria como fruto daquele tempo. Foi a época da sociologia de Émile Durkheim (1858 – 1917), ou, para além de uma pessoa, época em que a sociedade tinha demandas, as quais foram tematizadas não só por ele, mas por vários outros. Portanto, os temas refletiam certos problemas sociais em tela. O positivismo de Augusto Comte (1798 – 1857), que emprega o termo sociologia pela primeira vez. Pensador que aliás até mesmo tem um importante trabalho sobre a Religião da Humanidade, que é uma ideia de uma religião civil, sem os vínculos habituais com aquilo que se compreendia como religião no contexto europeu.
Maçonaria como cultura castrense
O objetivo da resenha é desenvolver algumas notas que relaciona de maneira especulativa uma característica da Maçonaria com o conceito de Força Militar. A hipótese é que a didática ou a pedagogia maçônica assemelha-se à compreensão de cultura militar, que de resto é uma dimensão antropológica da condição humana contra o caos e a favor da produção do sentido, da ordem semântica. Como se trata de um ensaio, nosso método é o especulativo, baseado em encadeamento de argumentos.
Facistas contra a Maçonaria
O primeiro passo oficial dado pelo fascismo italiano contra a maçonaria ocorreu em decorrência da deliberação do Grande Conselho Nacional Fascista em 15 de fevereiro de 1923, com a participação do Duce e outros catorze membros do referido Conselho. O resultado foi convidar os fascistas que eram maçons a escolher entre pertencer ao Partido Nacional Fascista ou à maçonaria.
Logo depois, o governo italiano, por meio da chamada Comissão dos Quinze, elaborou um relatório histórico sobre o significado e a obra da maçonaria. Com base nesse relatório, o próprio Mussolini apresentou um projeto de lei à Câmara em 12 de janeiro de 1925, o qual ele mesmo se encarregou de apresentar. Ao reconhecer que o papel desempenhado pelas sociedades secretas no Risorgimento italiano era conhecido por todos, Mussolini afirmou que a existência de tais sociedades se justificava em tempos de escravidão, mas não nos tempos atuais de liberdade. Na nova era, era incompatível com a soberania do Estado. A lei contra a Maçonaria foi finalmente aprovada.