Exite uma piada, dificil de ser comprovada e verificada nos moldes objetivos da ciência, que diz: “entre padre gay e pastor ladrão” tá difícil escolher um lugar para se cultivar a experiência com o sagrado.
Em outro posto nosso, precisamente o anterior, replicamos uma matéria sobre o caso de rede de prostituição homossexual(masculina) dentro do próprio Vaticano. Sobre o idéia de pastores que roubam existem intenção do Minsitério Publico Federal em enquadrar o “Apostolo” Valdomiro como praticante de estelionato.
Os dois casos são meias verdades. Pois lembro-me de um excelente Padre lá no interior de Minas. Um homem que organizou e administrou a construção de vários “aparelhos públicos” em uma pequena cidade de Minas Gerais. O hospital onde nasci foi um desses “aparelhos de estado”.
Como Padre Marinho existiram e ainda existem muitos pelo Brasil. Mas logo em seguida se instalou outra figura, totalmente diferente. Pessoalmente penso que ele tinha e tem o direito de ser homossexual. Discordo porém no momento em que se faz uso da função “pública” do sacerdócio como lugar privilégiado da homossexualidade.
O sacerdócio já foi, ou nunca foi, um lugar de servir e dar exemplo. Nos vapores modernos ou mesmo lá na Idade Média, o lugar de pastor tem servido com altar para outros fins, especialmente do exercício do “poder”. Ser homossexual e utilizar o exercício do sacerdócio como lugar privilegiado de exibir afetações de afeminamento ou manter relações sexuais com adolescente além de ser um crime Civil, também é no âmbito da lógica.
A grande questão é a prova. De fato, quais são os instumentos que averigua que um padre X está fazendo o que acabei de citar no parágrafo acima? Raramente iremos conseguir sair da conversa de corredor, pois afirmar a “boca pequena” que a Diocese de Campo Limpo em São Paulo é um antro de homossexuais é uma coisa, passar dessa informação corrente nos corredores eclesiáticos para provas é outra coisa.
Se é dificil de provar, não será para nós ex-seminaristas em saber os lugares que há os homossexuais ou os heterossexuais. Todos sabemos muito bem que são e que não são. Vale ainda registrar que a há muita inferência injusta sobre a sexualidade desse ou daquele, tornando a cena ainda mais complexa.
Mas o Pastor Ladrão?
Bem, se aplica critérios indenticos do padre gay. A “teologia da prosperidade”, idéia controversa lá nos USA onde tem parte de sua origem, parece-nos ser dotada da mesma complexidade. Na sua origem podemos ter vetores interessantes, de fato ter exito na vida material pode ser bons sinais; inteligencia, etc. O exagero ou as dissonâncias desse modelo leva a uma busca louca por dinheiro que será utilizada na contrução de mais templos; um circuito que visa demonstrar grandeza material como interferência de Deus na vida das pessoas. Em certo momento do circuito pode-se desviar desse intento original.
Em ambos os casos o silêncio e a dificuldade de provas torna-se dificil qualificar se há crimes ou se ná liberdade de expressão religiosa. Em um Estado de Direito o que não podemos admitir é o julgamento alheatório, tipo olho por olho. Faz se necessário separar expeculações e projeções, muito comum entre as massas e amplamente expeculado pelo Poder.
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