Mulheres e Maçonaria: Três séculos de Maçonaria feminina e mista em França
A obra examina a história das mulheres na Maçonaria francesa, desde o século XVIII até o século XX. Diversos artigos acadêmicos, conferências e documentos históricos são citados, abordando a criação e evolução de lojas de Adoção, rituais específicos para mulheres e o debate sobre a inclusão feminina na maçonaria. A pesquisa explora diferentes abordagens, incluindo a análise de rituais, a participação de mulheres influentes e as reações da sociedade e da própria Maçonaria masculina a essa presença feminina. O texto também aborda a criação de obediências maçônicas mistas, explorando a trajetória dessas organizações e suas implicações sociais e políticas. Finalmente, a análise se estende até a formação de organizações exclusivamente femininas, mostrando uma evolução complexa e multifacetada da participação das mulheres na Maçonaria francesa.
Guia Prático para Ensino Religioso no Fundamental I
Ensino Religioso no Ensino Fundamental Anos Iniciais. Apresentação O presente roteiro, disponibilizado em AMF3, tem como objetivo incentivar colegasprofessoras [alguns raros colegas professores] da Educação Fundamental AnosIniciais a promoverem em suas atividades, enquanto regentes de classe queministram todos os conteúdos preconizados na BNNCC para este seguimento daEducação, a perceberem os aspectos de que se trata de uma componentenão-confessional. Antes de termos um contato com os profissionais licenciados ou que já lidam com odebate das…
Resumo das Análises Sociológicas de Instagram, Facebook e Reddit à Luz de Durkheim e Weber
As redes sociais Instagram, Facebook e Reddit representam modelos distintos de interação digital, refletindo dinâmicas clássicas da sociologia. No Instagram, a arquitetura técnica baseada em algoritmos de engajamento e microserviços sustenta uma sociabilidade visual centrada em influenciadores, status e validação por likes, alinhando-se à anomia durkheimiana (falta de normas morais unificadas) e à racionalização weberiana (métrica das emoções). Já o Facebook, com sua estrutura de conexões simétricas (amizades mútuas) e comunidades em grupos, oscila entre promover solidariedade orgânica (Durkheim) e reforçar câmaras de eco e polarização, enquanto seu algoritmo de News Feed atua como uma burocracia invisível (Weber), metricizando relações. O Reddit, organizado em subreddits e anonimato, encarna tribos digitais com solidariedade mecânica (Durkheim) em nichos temáticos, mas enfrenta tensões entre meritocracia do karma (Weber) e a proliferação de comportamentos tóxicos devido à ausência de identidades fixas. Para Durkheim, essas plataformas revelam novos rituais coletivos (como Stories e AMAs) e riscos de fragmentação moral; para Weber, ilustram a gaiola de ferro algorítmica, onde até a sociabilidade é racionalizada. Essas análises destacam como arquiteturas técnicas, algoritmos e modelos de interação remodelam a coesão social, o status e o poder na era digital, temas essenciais para pesquisas sobre redes sociais, teoria sociológica clássica e impacto da tecnologia nas relações humanas.
Os Mestres da Verdade na Grécia Arcaica
O livro apresenta excertos de “Os Mestres da Verdade na Grécia Arcaica” de Marcel Detienne, focando na evolução da noção de verdade (Alétheia) na Grécia Antiga. O livro analisa como a concepção de verdade se transforma, passando de uma noção mágica-religiosa ligada a figuras de autoridade como reis e poetas, para uma concepção mais racional e laica, associada ao diálogo e à política, no século VI a.C. A obra explora a relação entre linguagem, memória, e justiça, contrastando a palavra eficaz do mito com a palavra dialógica da polis. Detienne examina diferentes contextos sociais e institucionais, como assembléias, jogos funerários e práticas jurídicas, para compreender a transformação do conceito de Alétheia. O prefácio de Pierre Vidal-Naquet contextualiza a obra, destacando o paradoxo da existência de “mestres da verdade” e a complexidade do processo de transição do mito para a razão. O estudo usa a lexicologia estrutural para investigar a semântica de termos-chave, iluminando a pré-história da reflexão filosófica sobre o ser.
Maçonaria e católicos da ICAR
Recentemente, Mons. Julito Cortes, Bispo de Dumaguete, após ter ilustrado com preocupação a situação da sua Diocese, devido ao contínuo aumento de fiéis inscritos na maçonaria, pediu sugestões para enfrentar adequadamente tal realidade do ponto de vista pastoral, tendo em conta também as implicações doutrinais relativas ao referido fenômeno.
Os gêneros do discurso
O texto apresenta quatro ensaios de Mikhail Bakhtin, incluindo “Os gêneros do discurso” e dois inéditos, “Diálogos I e II”. A obra analisa a natureza dialógica da linguagem, explorando a relação entre enunciados, gêneros discursivos (primários e secundários), e a interação entre falante e ouvinte. A individualidade estilística é examinada em relação à normatividade de gênero e à influência do destinatário. Os ensaios também abordam a metodologia das ciências humanas, enfatizando a importância do texto como unidade de análise e a natureza dialógica da compreensão. Finalmente, o texto discute a concepção de autor na obra literária e a relação entre linguagem, pensamento e realidade.
A Maçonaria no Brasil
O texto é um ensaio de Frei Boaventura Kloppenburg (1956) sobre a Maçonaria no Brasil, focando em suas práticas, organização interna, e relação com a Igreja Católica. Kloppenburg examina a estrutura da Maçonaria, incluindo seus diferentes graus e ritos, suas divisões internas, e os rituais de iniciação, destacando seus aspectos secretos e juramentos. Ele analisa as alegações maçônicas de filantropia e tolerância religiosa, confrontando-as com documentos e práticas maçônicas que demonstram, segundo o autor, uma postura anticlerical e, em alguns casos, até mesmo anticristã. Finalmente, o texto aborda a incompatibilidade entre a Maçonaria e o Catolicismo, citando condenações papais e as consequências para católicos que se filiam à organização.
Thelema como Filosofia de Vida: Princípios e Práticas
O objetivo desta entrevista é dar a conhecer um pouco da Filosofia de Vida Thelama. Enquanto problema ou hipótese partimos de uma ideia geral na qual este fenômeno de filosofia de vida ocupa um lugar à margem no espectro valorativo ou do horizonte de sentido da sociedade brasileira.
Mefistófeles e o andrógino: comportamentos religiosos e valores espirituais não-europeus.
O texto explora o simbolismo da luz e da androginia em diversas tradições religiosas e místicas, analisando como essas imagens representam a experiência mística e a busca pela totalidade. A pesquisa investiga paralelos entre diferentes culturas, desde o xamanismo siberiano e esquimó até o hinduísmo, o budismo e o cristianismo, mostrando como a luz interior e a união dos opostos são concebidos como caminhos para a transcendência e a reintegração com o divino. A análise também abrange cultos milenaristas e escatológicos, focando na ideia de um retorno paradisíaco e na renovação cósmica, conectando essas crenças com o simbolismo da corda e da tecedura como metáforas da interconexão entre o humano e o divino. Finalmente, o texto discute a importância do simbolismo em diferentes áreas de estudo, incluindo a psicologia, a história das religiões, e a compreensão da condição humana.
Proclo: Uma Introdução
O texto apresenta um estudo sobre o neoplatonismo tardio, focando na obra e filosofia de Proclo. Ele compara o pensamento de Proclo com o de Plotino, destacando as diferenças em suas abordagens metafísica, epistemológica e ética. A análise explora conceitos chave como a processão e reversão, a participação, as hênadas e a teurgia, demonstrando como Proclo integra a filosofia com a religião e a tradição mística. Finalmente, o texto contextualiza o neoplatonismo tardio no cenário socio-religioso da antiguidade tardia, mostrando sua adaptação e influência.