Tal tese asquerosa todos sabemos que é corrente nas mentes dos canalhas. Não só dos nossos canalhas, mas dos vários canalhas espalhados pelo mundo. Assim, quando esquecemos deles aqui entre nós, preferimos dilapidar os canalhas do mundo islâmico. Esses “asquerosos seres; com suas barbar e roupas mediáveis”, bradam os tupinikins nas suas rodas privadas de conversas.
Deixando o mundo árabe, que seria um tema complexo para nós distantes deles, passou à tese d que a “culpada é a estuprada”.
Essa tese tem algo de universal, que vai para além dela e pode ser traduzido em: “como imputar a culpa na vítima”.
Desse ideia passamos à política. Quando as forças estabelecidas, o poder dominante, introduz uma falsa ideia de igualdade das forças em disputa, penso que se trata do mesmo expediente da “estuprada como culpada”.
Assim assistimos recentemente o pânico dos brancos cheirosos com “marxistas cabeludos, asquerosos; aranhas caranguejas”(Saudoso Raul Seixas), subvertendo as crianças de “boa família” nas escolas de 4000 mil reais por mês.
Sim, os marxistas podem estar nesses lugares. Onde preto são apenas aqueles que limpam o chão.
Outro lugar, pasmem, que os dominantes acreditam que haja os “comunas comedores de criancinhas”, seria dos meios de comunicação de massa. Sim, teria comunistas jornalistas e que endossa a tese de que uma guerra contra o “pête” será justa, pois detém a mesma força; serão estuprados porque merecem.
Se exatamente está ocorrendo o que estamos vendo hoje no Brasil é porque o “pête” chegou ao Poder mas não detém a sua hegemonia.
Preciso lembrar mais um fato histórico. “Devemos matar os judeus”, pois eles conspiram por todos os lugares contra “nós” “arianos”. Sim caro leitor, posto assim assusta, mas pensemos se não é isso que está acontecendo hoje entre nós brasileiros? Há, naquele contexto asqueroso de pré-segunda guerra mundial, se justificava mantar judeus na medida em que eles eram uma “força poderosíssima”. Eles dominavam todas as finanças do mundo. E o asco que os branquinho entre nós brasileiros tem pelos “marxistas”, lá passou a construir toda uma falsa ciência da genética. Comprovando por todos os lados que os judeus deformariam a espécie humana.
Na dificuldade de nominar o asco que se tem e teve lá entre os alemães, na falta de uma linguagem que conseguissem aprofundar a violência simbólica já violenta, se criou um complexo sistemas de ideias biológicas para fundamentar o ódio que se tinha pelos judeus.
Entre nós, dizer que á equanimidade de forças, que pobres, pretos e petistas são poderosos, nada mais é que a lógica canalha do estuprador ou do nazista. Que não enxerga o seu ódio, a sua vilania, e ainda cria subterfúgios, máscaras, para esconder dele mesmo a asquerosidade que é demonizar o “outro”. Tal disfarce, permite que o “estuprador de democracia” nem mesmo se dê conta da sua mediocridade existencial. Ele efetivamente não se vê, não se enxerga.
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