Sim, a bunda. Ainda que abunda, juntando o artigo à bunda, transmutamos a falta em excesso, afinal, abunda alimentos, abunda criatividade.
A falta da bunda sem o artigo já é uma viagem filosófica. Por falar nisso, depois dê uma olhada em nossa loja de livros filosóficos. Mas voltando a filosofia, lá entre os Gregos Antigos, mais precisamente numa conversa de Sócrates com Diotima, uma mulher muito sabida e que versa sobre o amor, é que descobrimos uma história que coloca alguns tipos de amores como falta.
Na clássica tratativa do tema temos: eros, filia e ágape. Ora, no caso dessa bunda “viralizada” estaríamos mais em eros (falta que nos move em sua direção de possuir) e filia, que é uma intenção de uso.
Parece-me impossível pensar essa bunda como ágape; uma relação desinteressada. Ora pois, bunda é inserida na cadeia de falta e de interesse; portanto no circuito do consumo. Logo, “coitada” das bundas tão desejadas; serão tão logo descartadas, pois é assim que a mercadoria funciona.
Há, se alguém interessar em ler um bom artigo profissional sobre o tema. Cito o trabalho de Elton Moraes Quadros
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