O que é a maçonaria, a pergunta que sempre fazemos.
Prof. Me. Cídio Lopes de Almeida
Citação:
LOPES DE ALMEIDA, C. O que é a maçonaria, a pergunta que sempre fazemos. São Paulo: AMF3. 2010. (Coleção fragmentos) (Acessível em: http://amf3.com.br/o-que-e-maconaria-pergunta-que-sempre)
O que é Maçonaria é uma daquelas perguntas que nunca se esgota. Parece que quanto mais perguntamos, mais se faz a pergunta.
Em Filosofia também temos essa mesma constante. Sempre estamos respondendo o que é a Filosofia. Em comum, podemos especular que entre ambos está a questão que todos os humanos fazem perguntas que lhes são inerentes enquanto condição humana, não importa onde ele nasce e em que condição social. Podemos dizer que as questões da filosofia são, deste modo, antropológicas, pois pertencem a condição do humano. Da mesma forma que respirar, alimentar-se, abrigar-se, são da condição humana, a cultura e alguns temas da cultura são próprio do ser humano. Não importa onde ele nasce, nos USA, na Austrália, no Brasil ou na Europa, essas questões aparecem.
Deste modo, a Maçonaria que encampa os conhecimentos de Filosofia também se apresenta deste modo. A curiosidade que as pessoas têm para com ela é isso, faz parte da condição humana investigar as coisas que vão além dos olhos.
Esse além dos olhos, por isso mesmo, é meio complexo e pode instigar ou levar o indivíduo a se proteger dele. As religiões em geral se tornaram em fortalezas que se protegem desse além, dessa entranha da natureza. Pena, pois em geral aqueles que deram início as tradições fizeram caminho exatamente inverso.
Moisés subiu na montanha e teve um profundo contato com “Aquele que É” ou “Eu Sou Aquele que Sou”. A descer do monte estava lá o povo criando ídolos (em outro texto vou falar e o que é um ídolo e quais os malefícios deles, e quais os ídolos dos dias de hoje). Ou seja, Moisés entrou nas entranhas do real, do mundo, enquanto seus seguidores estavam pesos na superfície da realidade.
Jesus Cristo, em vários momentos experimentou contato íntimo com o Pai e desse modo viu o real por dentro, pelas entranhas, pelo lado que os olhos da carne não conseguem ver. Comumente, os que se acham cristãos chamam esse momento de provação de Cristo. Enfim, pregaram ele na cruz.
Maomé foi outro. Teve visões. O que podemos pensar que foi alguém que foi além das visões dos seus contemporâneos.
Tomamos apenas três tradições religiosas e como seus fundadores foram além da visão do comum. Estabelecendo relação verdadeira com as coisas que estão além dos olhos.
Em maçonaria não se faz nada além do que esses líderes fizeram. As massas também se comportam igualmente desde a época deles. Pena.
Um abraço.
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