Por se tratar de um vasto campo do saber a tentativa de uma visão geral pode não ser uma boa proposta se quisermos que os participantes saíam do curso com mais capacidade de ação sobre a sua realidade subjetiva ou objetiva.
Comumente esquecemos que passamos 4 anos na graduação de Filosofia ou, como matéria base de outras carreiras, de que já temos um conjunto de conhecimentos em andamento. A título de exemplo, um estudante de uma boa Faculdade de Direito certamente terá muito proveito com retórica e lógica.
Mas nós de Filosofia e, sobretudo, o pessoal do Direito esquecemos de uma série de fatores que atuam a nosso proveito quando estudamos Filosofia.
São exatamente a ausência desses elementos contextuais que fazem de uma história da Filosofia uma coisa muito desagradável para as pessoas em geral. A falta de conexão com a realidade das pessoas as levam a não gostarem e não cultivarem Filosofia. Um bom estudante de Filosofia fica triste com isso, mas ele se esquece que a Filosofia deve fazer sentido para ele. Geralmente é nossa profissão, ganhamos nosso pão de cada dia com isso.
Contexto, eis a chave para que possamos pensar a Filosofia fora das Escolas e como algo legal, que todos se envolva em projetos de estudar a Filosofia.
Me. Almeida