O objetivo da resenha é desenvolver algumas notas que relaciona de maneira especulativa uma característica da Maçonaria com o conceito de Força Militar. A hipótese é que a didática ou a pedagogia maçônica assemelha-se à compreensão de cultura militar, que de resto é uma dimensão antropológica da condição humana contra o caos e a favor da produção do sentido, da ordem semântica. Como se trata de um ensaio, nosso método é o especulativo, baseado em encadeamento de argumentos.

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Uma das definições muito raras do termo “antimaçonaria” é dada pelo professor Jacques Lemaire em sua interessante publicação “As origens francesas da Antimaçonaria”. Ele afirma que o antimaçonaria pode assumir duas formas, desiguais em sua intencionalidade: por um lado, estabelece os fundamentos da atitude ou doutrina que visa limitar a influência da maçonaria na vida política, cultural ou social de uma nação em determinado período; em sua forma mais radical, almeja o completo e simples colapso da Ordem maçônica.

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O primeiro passo oficial dado pelo fascismo italiano contra a maçonaria ocorreu em decorrência da deliberação do Grande Conselho Nacional Fascista em 15 de fevereiro de 1923, com a participação do Duce e outros catorze membros do referido Conselho. O resultado foi convidar os fascistas que eram maçons a escolher entre pertencer ao Partido Nacional Fascista ou à maçonaria.
Logo depois, o governo italiano, por meio da chamada Comissão dos Quinze, elaborou um relatório histórico sobre o significado e a obra da maçonaria. Com base nesse relatório, o próprio Mussolini apresentou um projeto de lei à Câmara em 12 de janeiro de 1925, o qual ele mesmo se encarregou de apresentar. Ao reconhecer que o papel desempenhado pelas sociedades secretas no Risorgimento italiano era conhecido por todos, Mussolini afirmou que a existência de tais sociedades se justificava em tempos de escravidão, mas não nos tempos atuais de liberdade. Na nova era, era incompatível com a soberania do Estado. A lei contra a Maçonaria foi finalmente aprovada.

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A nível universal, há mais de meio século, a maçonaria tem sido objeto de atenção acadêmica especial. No caso específico da Ibero-América, devemos muitos e valiosos estudos sobre o tema a pesquisadores espanhóis e latino-americanos. Pioneiros como o espanhol José Antonio Ferrer Benimeli, o cubano Eduardo Torres-Cuevas e os também espanhóis Manuel de Paz e Eduardo Enríquez del Árbol, todos ainda ativos, historicamente lideram uma nova geração de pesquisadores com trabalhos inovadores, diversos e de grande valor historiográfico.

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Ao responder à pergunta se a maçonaria é ou não uma religião, é necessário esclarecer as origens, natureza e propósito tanto da maçonaria quanto da Igreja Católica. No entanto, é importante ressaltar que é uma tarefa difícil alcançar uma compreensão completa desses aspectos dentro do escopo desta discussão. No entanto, para fornecer algumas diretrizes para a discussão, podemos oferecer algumas orientações na tentativa de responder a essas perguntas.

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A maçonaria é um fenômeno social, tem suas particularidades, mas continua a ser um aglomerado de pessoas e nesta chave pode ser apreciado sob aspectos das ciências humanas e sociais. Não será tarefa vã abordar o fenômeno sob a ótica da educação, filosofia, etc.

Partir de uma definição do que seja a Maçonaria, feita por ela mesma, parece-nos pertinente. Neste sentido, para a Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil -CMSB, a Maçonaria é uma ”Filosofia de vida, com um sistema de moralidade e ética social (…)” (CMSB, 06/10/22)

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Jean Théophile Desaguliers (1683-1744) (nascido como Desaguillers) esteve na vanguarda de dois movimentos cada vez mais importantes: o newtonianismo e a maçonaria. Desaguliers, membro da Royal Society e amigo pessoal de Isaac Newton, escreveu vários livros e artigos científicos nos quais defendia a filosofia natural de Newton. Ele desempenhou um papel importante na popularização das ideias de Newton. Em Londres, Desaguliers também foi uma figura chave na maçonaria: como Grão-mestre da Grande Loja de Londres em 1719, ele esteve diretamente envolvido na produção de “The Constitutions of the Free-masons” de James Anderson (1723).

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O artigo aborda um poema, Força di Cretcheu da autoria de Eugénio Tavares, para relacionar seu conteúdo à ideia de logos, como é tratado habitualmente na Filosofia, e à ideia de “logos que se faz carne” no Evangelho de João, literatura sagrada para aqueles da fé cristã.

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O roteiro/apontamentos pedagógico tem por objetivo indicar que há semelhança conceitual entre uma pedagogia simbólica, o que nos relatam sobre o que foi a Academia de Platão, as sociabilidades baseadas em filosofia de vida e as ideias de Nietzsche sobre Tragédia Grega. O problema/tema que nos move é justamente indicar um ponto comum entre os vários fenômenos teóricos e sociais destacados, pelo que se verifica se podem ser todos tratados sob uma mesma ótica pedagógica.

Palavras chaves: simbólica, Nietsche, filosofia de vida

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Reportagem na Rádio Glesp sobre Cídio Lopes de Almeida A reportagem foi ao ar no dia 22 de junho de 2022 às 7horas da manhã pela Rádio GLESP. E foi elaborada por Paulo André Senna, no quadro Histórias de Sucesso.  https://amf3.com.br/wp-content/uploads/2022/06/HISTORIA-DE-SUCESSO-12-2.mp3 Ouça a Rádio Glesp Deixo a público meus agradecimentos ao Confrade Paulo André Senna, que também foi alguém que me inspirou nessa jornada de conhecimentos. Especialmente por ocasião de uma Paletra proferida na…

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