A obra de Mircea Eliade, A Nostalgia das Origens, que argumenta que a busca pelas origens, um tema recorrente na história intelectual ocidental, é influenciada pela experiência do sagrado e pela nostalgia pelo “primordial”. Eliade examina diversas culturas, como os Dayak, os aborígenes australianos, os Guaranis, os indígenas norte-americanos, os Iroqueses, os Pueblos, os Maidu, os chineses e os indianos, analisando seus mitos e rituais para demonstrar como o conceito de dualismo, com seus pares antagônicos e complementares, desempenha um papel fundamental na compreensão do mundo e da condição humana. Através de exemplos específicos, ele destaca como a polaridade cósmica e a polaridade humana se entrelaçam, influenciando a vida social, ritual e as especulações filosóficas.

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O texto é um conjunto de excertos do livro “Ocultismo, Bruxaria e Correntes Culturais” do historiador das religiões Mircea Eliade. Nele, o autor explora a presença do ocultismo e do esoterismo em diferentes culturas e períodos históricos. Ele analisa a influência dessas crenças em movimentos artísticos, sociais e religiosos, examinando a maneira como a tradição ocidental lidou com a magia, a astrologia, o xamanismo, a bruxaria e outras práticas esotéricas. Eliade se concentra na relação entre a luz, o espírito e o sêmen, e como esses elementos se manifestam em diferentes tradições espirituais e rituais, explorando a cosmogonia, a antropogonia e a morte em cada cultura. O texto também aborda a função de figuras míticas e rituais como os benandanti e as strigoi, e a busca por um retorno a uma fase primitiva de cultura, um estado de inocência e liberdade, geralmente associado com a nudez e a orgia ritualística.

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O texto explora a natureza e a função da iniciação em sociedades arcaicas e tradicionais, com foco em sua relação com a condição humana e o sagrado. O autor analisa como a iniciação, através de ritos, provações e ensinamentos, transforma o indivíduo, concedendo-lhe um novo estatuto religioso e social. A partir da análise de diferentes culturas e tradições, o autor expõe diferentes tipos de iniciação, como a tribal, em sociedades secretas e em relação com vocações místicas. O texto também examina como a iniciação influencia a compreensão do sagrado e os sistemas de polaridades, dualismos e antagonismos presentes em várias culturas. O autor argumenta que a iniciação não deve ser reduzida a fenômenos sociais ou históricos, mas sim compreendida como uma expressão da mente humana, criadora de significado e de valores.

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No segundo volume do Tomo I de História das Crenças e das Ideias Religiosas de Mircea Eliade, será abordado a religião dos indo-europeus, explorando suas origens, mitos, deuses e rituais. Eliade analisa como essa cultura se espalhou por vastas regiões e se influenciou pelas civilizações do Oriente Próximo. O foco principal recai sobre o desenvolvimento religioso na Índia, onde a cosmogonia, o sacrifício, o ascetismo e a busca pela iluminação foram elementos importantes. Além disso, o autor explora a religião grega, especialmente o papel de Zeus, os heróis e a influência dos Mistérios de Elêusis. A análise também se estende à religião iraniana, focando na figura de Zaratustra, sua mensagem, a ascensão do deus Aúra-Masda e o desenvolvimento de uma escatologia linear. Finalmente, o texto explora a religião dos hebreus, a importância da figura de Javé e a evolução do profetismo em Israel.

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O texto apresentado é um trecho do livro “História das Crenças e das Ideias Religiosas – Tomo 1 – Vol.1”, do historiador das religiões Mircea Eliade, que explora a evolução das crenças e práticas religiosas desde a pré-história até o mundo antigo. Ele discute temas como a caça, a agricultura, o surgimento da escrita, o desenvolvimento de mitos e ritos, a natureza da divindade e a sacralidade dos governantes em diferentes culturas, como a mesopotâmica, egípcia, cretense e cananéia. A obra de Eliade é um estudo profundo e abrangente sobre a história da religião, revelando a complexidade do desenvolvimento humano e espiritual ao longo dos milênios.

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A resenha apresenta um resumo panorâmico das obras que compõe o Tomo I das suas obras completas. Neste sobrevoo, destaca-se a rica exploração do pensamento e da identidade latino-americana. Através de quatro obras distintas, Kusch convida o leitor a questionar as noções preconcebidas de “civilização” e “barbárie”, mergulhando nas profundezas da cultura americana e revelando sua natureza complexa e muitas vezes contraditória. As obras do Tomo I são: “La Seducción de la Barbarie [1953], Indios, Porteños y Dioses [1966], De la Mala Vida Porteña [1966] e Charlas para Vivir en América [póstumo].

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O livro “O Lado Mais Escuro do Renascimento: Alfabetização, Territorialidade e Colonização”, em tradução livre, de Walter D. Mignolo, analisa como o Renascimento, apesar de sua ênfase no humanismo e na emancipação, também teve um lado sombrio: a colonização das Américas. Através da análise de diferentes fontes, o autor examina como a imposição da linguagem e da escrita ocidental, o estabelecimento de novas hierarquias sociais e a apropriação do espaço e da memória indígena impactaram as culturas ameríndias. O livro explora como a organização da história e a representação cartográfica do território foram usadas para legitimar a dominação colonial, enquanto as práticas e as cosmovisões indígenas foram marginalizadas e silenciadas. Mignolo argumenta que é crucial reconhecer a complexa interação entre diferentes culturas, as resistências indígenas e a hibridização resultante do processo de colonização.

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O texto, “Traficantes Evangélicos: Quem são e a quem servem os novos bandidos de Deus” de Viviane Costa, analisa o fenômeno da narcorreligiosidade no Rio de Janeiro, focando no crescimento do pentecostalismo em favelas e a relação de traficantes com a fé evangélica. A obra explora a transição religiosa na cidade, as disputas por território e o uso de símbolos religiosos como ferramenta de poder pelas facções. A autora, uma pastora pentecostal, utiliza sua experiência pessoal e pesquisas etnográficas para desvendar a complexa relação entre crime e fé, questionando a imagem tradicional dos traficantes e o papel da igreja nesse contexto.

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O contexto da comunicação situa-se nas investigações do doutoramento em Ciências das Religiões sobre a maçonaria enquanto sociabilidade baseada em filosofia de vida, que faz largo uso da linguagem simbólica como meio de construção dos laços fraternais e comunitários. A linguagem na obra A Filosofia das Formas Simbólicas é apreciada em seus aspectos de origem, de como a forma simbólica constitui a própria estrutura da consciência

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O livro Filosofía de la liberación latinoamericana de Horacio Cerutti Guldberg, traça um panorama crítico do desenvolvimento da chamada “filosofia da libertação” na América Latina, particularmente na Argentina, analisando suas diversas correntes e seus principais representantes. O autor examina as raízes e os principais temas dessa filosofia, como a teoria da dependência, a teologia da libertação, a cultura popular e o papel do povo, e questiona a validade de suas propostas, revelando o que ele considera suas limitações, contradições e ambiguidades. O texto, por meio de uma análise crítica e abrangente, busca entender o papel da filosofia na América Latina e, principalmente, desvendar o significado real da “filosofia da libertação” nesse contexto.

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