O livro “Salazar e a revolução em Portugal”, de Mircea Eliade, é uma análise da história política de Portugal desde o século XIX, explorando a transição do país para um regime republicano e as forças políticas que moldaram essa mudança. O texto também explora a ascensão ao poder de Salazar e a implementação do Estado Novo, um regime ditatorial fundamentado em ideais cristãos católico apostólico romano, focando-se nos princípios corporativistas e espirituais que moldaram seu governo.

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O texto é um trecho de um livro de Enrique Dussel, um filósofo latino-americano que argumenta que a Ética da Libertação deve ser entendida como uma crítica ao sistema global capitalista que perpetua a opressão e a exclusão. O livro examina a história do pensamento ocidental, de Spinoza a Marx, para desenvolver um conjunto de princípios éticos que defendem a dignidade humana e a reprodução da vida, especialmente para os marginalizados e oprimidos. O texto explora temas como direitos humanos, nacionalismo, hegemonia, secularização e o papel das religiões no mundo moderno.

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A obra de Enrique D. Dussel, um filósofo argentino, argumenta que a Modernidade, apesar de sua pretensão emancipadora, se baseia em um mito eurocêntrico que justifica a violência e a exploração. Dussel analisa como o “descobrimento” da América e a conquista do continente pelos europeus foram fundamentadas nesse mito, através do encobrimento do “outro” – os povos indígenas – e da projeção de uma “imagem e semelhança” europeia sobre eles. O autor explora diferentes aspectos da conquista, como o “descobrimento”, a “conquista espiritual” e a “colonização”, mostrando como cada etapa se justificava pelo mito da superioridade europeia e da necessidade de “civilizar” os povos considerados bárbaros. Dussel contrasta essa visão eurocêntrica com a cosmovisão de culturas indígenas como os guaranis e os astecas, evidenciando a riqueza e a complexidade de seus sistemas de conhecimento e de suas concepções de mundo. Ele propõe uma “trans-modernidade”, que supera o mito da Modernidade e busca a emancipação do “outro”, reconhecendo sua alteridade e a necessidade de construir uma nova forma de pensar e agir no mundo.

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No livro Stálin: História crítica de uma lenda negra de Domenico Losurdo se desenvolve em torno de reposicionar o que se pensa habitualmente sobre este famigerado líder político. O livro argumenta que a visão tradicional de Josef Stálin como um tirano é exagerada, e que algumas das suas ações foram motivadas por boas intenções. O livro reconhece os crimes de Stálin, mas afirma que eles foram motivados por uma necessidade de proteger a União Soviética de ataques externos, e que os crimes de Stálin devem ser vistos no contexto da história da URSS.

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O pobre de direita

Resenho sobre o livro “O Pobre de Direita: A Vingança dos Bastardos”, de Jessé Souza, que analisa as raízes da ascensão da extrema direita no Brasil, explorando as causas sociais, psicológicas e políticas que impulsionaram esse fenômeno. Souza argumenta que a extrema direita se aproveita da fragilidade social e da humilhação experimentada por certos setores da população, particularmente brancos pobres, para promover um discurso de ódio e discriminação contra minorias e grupos vulneráveis. O autor também discute o papel da mídia, da indústria cultural e das igrejas evangélicas na perpetuação de preconceitos e na manipulação da opinião pública, além de analisar a influência de figuras como Edward Bernays e os irmãos Koch no desenvolvimento de estratégias de propaganda e controle social.

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