O primeiro passo oficial dado pelo fascismo italiano contra a maçonaria ocorreu em decorrência da deliberação do Grande Conselho Nacional Fascista em 15 de fevereiro de 1923, com a participação do Duce e outros catorze membros do referido Conselho. O resultado foi convidar os fascistas que eram maçons a escolher entre pertencer ao Partido Nacional Fascista ou à maçonaria.
Logo depois, o governo italiano, por meio da chamada Comissão dos Quinze, elaborou um relatório histórico sobre o significado e a obra da maçonaria. Com base nesse relatório, o próprio Mussolini apresentou um projeto de lei à Câmara em 12 de janeiro de 1925, o qual ele mesmo se encarregou de apresentar. Ao reconhecer que o papel desempenhado pelas sociedades secretas no Risorgimento italiano era conhecido por todos, Mussolini afirmou que a existência de tais sociedades se justificava em tempos de escravidão, mas não nos tempos atuais de liberdade. Na nova era, era incompatível com a soberania do Estado. A lei contra a Maçonaria foi finalmente aprovada.

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A nível universal, há mais de meio século, a maçonaria tem sido objeto de atenção acadêmica especial. No caso específico da Ibero-América, devemos muitos e valiosos estudos sobre o tema a pesquisadores espanhóis e latino-americanos. Pioneiros como o espanhol José Antonio Ferrer Benimeli, o cubano Eduardo Torres-Cuevas e os também espanhóis Manuel de Paz e Eduardo Enríquez del Árbol, todos ainda ativos, historicamente lideram uma nova geração de pesquisadores com trabalhos inovadores, diversos e de grande valor historiográfico.

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filosofia de vida

Ao responder à pergunta se a maçonaria é ou não uma religião, é necessário esclarecer as origens, natureza e propósito tanto da maçonaria quanto da Igreja Católica. No entanto, é importante ressaltar que é uma tarefa difícil alcançar uma compreensão completa desses aspectos dentro do escopo desta discussão. No entanto, para fornecer algumas diretrizes para a discussão, podemos oferecer algumas orientações na tentativa de responder a essas perguntas.

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A maçonaria é um fenômeno social, tem suas particularidades, mas continua a ser um aglomerado de pessoas e nesta chave pode ser apreciado sob aspectos das ciências humanas e sociais. Não será tarefa vã abordar o fenômeno sob a ótica da educação, filosofia, etc.

Partir de uma definição do que seja a Maçonaria, feita por ela mesma, parece-nos pertinente. Neste sentido, para a Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil -CMSB, a Maçonaria é uma ”Filosofia de vida, com um sistema de moralidade e ética social (…)” (CMSB, 06/10/22)

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Jean Théophile Desaguliers (1683-1744) (nascido como Desaguillers) esteve na vanguarda de dois movimentos cada vez mais importantes: o newtonianismo e a maçonaria. Desaguliers, membro da Royal Society e amigo pessoal de Isaac Newton, escreveu vários livros e artigos científicos nos quais defendia a filosofia natural de Newton. Ele desempenhou um papel importante na popularização das ideias de Newton. Em Londres, Desaguliers também foi uma figura chave na maçonaria: como Grão-mestre da Grande Loja de Londres em 1719, ele esteve diretamente envolvido na produção de “The Constitutions of the Free-masons” de James Anderson (1723).

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O roteiro/apontamentos pedagógico tem por objetivo indicar que há semelhança conceitual entre uma pedagogia simbólica, o que nos relatam sobre o que foi a Academia de Platão, as sociabilidades baseadas em filosofia de vida e as ideias de Nietzsche sobre Tragédia Grega. O problema/tema que nos move é justamente indicar um ponto comum entre os vários fenômenos teóricos e sociais destacados, pelo que se verifica se podem ser todos tratados sob uma mesma ótica pedagógica.

Palavras chaves: simbólica, Nietsche, filosofia de vida

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Reportagem na Rádio Glesp sobre Cídio Lopes de Almeida A reportagem foi ao ar no dia 22 de junho de 2022 às 7horas da manhã pela Rádio GLESP. E foi elaborada por Paulo André Senna, no quadro Histórias de Sucesso.  https://amf3.com.br/wp-content/uploads/2022/06/HISTORIA-DE-SUCESSO-12-2.mp3 Ouça a Rádio Glesp Deixo a público meus agradecimentos ao Confrade Paulo André Senna, que também foi alguém que me inspirou nessa jornada de conhecimentos. Especialmente por ocasião de uma Paletra proferida na…

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Cídio Lopes de Almeida

Introdução
O artigo apresenta o tema da interdição do ato de dialogar ou de debater experimentado em nossos dias. Procura-se partir de ideias comuns a todos nos, como uma certa sensação de que debater seja um tipo de briga, para apontar que podemos avançar noutra direção. Argumentando que dialogar ou debater seja algo vital para nossas vidas, perfazendo desse um caminho que desmonte a interdição e ainda indicando por onde começar outra jornada.

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Cídio Lopes de Almeida

Introdução
Nessa redação o tema objeto é o fenômeno dos grupos de WhatsApp. Pretende-se trançar sua característica fundamental e tratar de um dos seus efeitos colaterais, que é a captura temática por dos espectros políticos. Espera-se com esse trabalho fornecer elementos ou subsídios para se pensar a política de forma mais qualificada.

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