História das Crenças e das Ideias Religiosas 2
No segundo volume do Tomo I de História das Crenças e das Ideias Religiosas de Mircea Eliade, será abordado a religião dos indo-europeus, explorando suas origens, mitos, deuses e rituais. Eliade analisa como essa cultura se espalhou por vastas regiões e se influenciou pelas civilizações do Oriente Próximo. O foco principal recai sobre o desenvolvimento religioso na Índia, onde a cosmogonia, o sacrifício, o ascetismo e a busca pela iluminação foram elementos importantes. Além disso, o autor explora a religião grega, especialmente o papel de Zeus, os heróis e a influência dos Mistérios de Elêusis. A análise também se estende à religião iraniana, focando na figura de Zaratustra, sua mensagem, a ascensão do deus Aúra-Masda e o desenvolvimento de uma escatologia linear. Finalmente, o texto explora a religião dos hebreus, a importância da figura de Javé e a evolução do profetismo em Israel.
História das Crenças e das Ideias Religiosas 1
O texto apresentado é um trecho do livro “História das Crenças e das Ideias Religiosas – Tomo 1 – Vol.1”, do historiador das religiões Mircea Eliade, que explora a evolução das crenças e práticas religiosas desde a pré-história até o mundo antigo. Ele discute temas como a caça, a agricultura, o surgimento da escrita, o desenvolvimento de mitos e ritos, a natureza da divindade e a sacralidade dos governantes em diferentes culturas, como a mesopotâmica, egípcia, cretense e cananéia. A obra de Eliade é um estudo profundo e abrangente sobre a história da religião, revelando a complexidade do desenvolvimento humano e espiritual ao longo dos milênios.
Rodolfo Kusch Tomo I
A resenha apresenta um resumo panorâmico das obras que compõe o Tomo I das suas obras completas. Neste sobrevoo, destaca-se a rica exploração do pensamento e da identidade latino-americana. Através de quatro obras distintas, Kusch convida o leitor a questionar as noções preconcebidas de “civilização” e “barbárie”, mergulhando nas profundezas da cultura americana e revelando sua natureza complexa e muitas vezes contraditória. As obras do Tomo I são: “La Seducción de la Barbarie [1953], Indios, Porteños y Dioses [1966], De la Mala Vida Porteña [1966] e Charlas para Vivir en América [póstumo].
The darker side of the Renaissance: literacy, territoriality, and colonization
O livro “O Lado Mais Escuro do Renascimento: Alfabetização, Territorialidade e Colonização”, em tradução livre, de Walter D. Mignolo, analisa como o Renascimento, apesar de sua ênfase no humanismo e na emancipação, também teve um lado sombrio: a colonização das Américas. Através da análise de diferentes fontes, o autor examina como a imposição da linguagem e da escrita ocidental, o estabelecimento de novas hierarquias sociais e a apropriação do espaço e da memória indígena impactaram as culturas ameríndias. O livro explora como a organização da história e a representação cartográfica do território foram usadas para legitimar a dominação colonial, enquanto as práticas e as cosmovisões indígenas foram marginalizadas e silenciadas. Mignolo argumenta que é crucial reconhecer a complexa interação entre diferentes culturas, as resistências indígenas e a hibridização resultante do processo de colonização.
Traficantes evangélicos
O texto, “Traficantes Evangélicos: Quem são e a quem servem os novos bandidos de Deus” de Viviane Costa, analisa o fenômeno da narcorreligiosidade no Rio de Janeiro, focando no crescimento do pentecostalismo em favelas e a relação de traficantes com a fé evangélica. A obra explora a transição religiosa na cidade, as disputas por território e o uso de símbolos religiosos como ferramenta de poder pelas facções. A autora, uma pastora pentecostal, utiliza sua experiência pessoal e pesquisas etnográficas para desvendar a complexa relação entre crime e fé, questionando a imagem tradicional dos traficantes e o papel da igreja nesse contexto.
Das Formas Simbólicas a Maçonaria Simbólica: a linguagem simbólica como relação de identidade na Maçonaria.
O contexto da comunicação situa-se nas investigações do doutoramento em Ciências das Religiões sobre a maçonaria enquanto sociabilidade baseada em filosofia de vida, que faz largo uso da linguagem simbólica como meio de construção dos laços fraternais e comunitários. A linguagem na obra A Filosofia das Formas Simbólicas é apreciada em seus aspectos de origem, de como a forma simbólica constitui a própria estrutura da consciência
O Pobre de Direita: A Vingança dos Bastardos de Jessé Souza
Resenho sobre o livro “O Pobre de Direita: A Vingança dos Bastardos”, de Jessé Souza, que analisa as raízes da ascensão da extrema direita no Brasil, explorando as causas sociais, psicológicas e políticas que impulsionaram esse fenômeno. Souza argumenta que a extrema direita se aproveita da fragilidade social e da humilhação experimentada por certos setores da população, particularmente brancos pobres, para promover um discurso de ódio e discriminação contra minorias e grupos vulneráveis. O autor também discute o papel da mídia, da indústria cultural e das igrejas evangélicas na perpetuação de preconceitos e na manipulação da opinião pública, além de analisar a influência de figuras como Edward Bernays e os irmãos Koch no desenvolvimento de estratégias de propaganda e controle social.
Filosofia da Libertação Latino-Americana de Horacio Cerutti Guldberg
O livro Filosofía de la liberación latinoamericana de Horacio Cerutti Guldberg, traça um panorama crítico do desenvolvimento da chamada “filosofia da libertação” na América Latina, particularmente na Argentina, analisando suas diversas correntes e seus principais representantes. O autor examina as raízes e os principais temas dessa filosofia, como a teoria da dependência, a teologia da libertação, a cultura popular e o papel do povo, e questiona a validade de suas propostas, revelando o que ele considera suas limitações, contradições e ambiguidades. O texto, por meio de uma análise crítica e abrangente, busca entender o papel da filosofia na América Latina e, principalmente, desvendar o significado real da “filosofia da libertação” nesse contexto.
“Convite à Estética” de Adolfo Sánchez Vázquez
O livro “Convite à Estética” de Adolfo Sánchez Vázquez explora a relação entre o homem e o mundo através da lente da estética, analisando categorias como o belo, o feio, o trágico, o cômico e o grotesco. O autor critica perspectivas tradicionais e propõe uma visão marxista da estética, argumentando que as experiências estéticas e práticas artísticas são intrinsecamente ligadas a fatores históricos, sociais e culturais.
As Ideias Estéticas de Marx: Uma Análise Crítica de Adolfo Sánchez Vázquez
O livro “Las ideas estéticas de Marx (ensayos de estética marxista)” de Adolfo Sánchez Vázquez explora as ideias estéticas de Karl Marx, analisando como a produção material e as relações sociais impactam a criação artística. O autor argumenta que o capitalismo é inerentemente hostil à arte, pois reduz a produção artística a um mero produto de mercado, suprimindo a liberdade criativa do artista e alienando a arte de sua verdadeira função social. O livro aborda temas como o realismo, o trabalho, a alienação, a função social da arte e as diferentes formas de arte, questionando visões tradicionais sobre o tema e oferecendo uma perspectiva crítica e engajada.