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24 de setembro de 2013 por cidiolopes

Os primeiros Jônicos e a questão do “principio” de todas as coisas

Os primeiros Jônicos e a questão do “principio” de todas as coisas
24 de setembro de 2013 por cidiolopes
O fogo.

“Tales de Mileto (fim do VII – primeira
metade do séc. VI a.C) é o criador, do ponto de vista conceitual (mesmo que nao
ainda do ponto de vida lexical), do problema concernente ao “principio”
(arché), ou seja, a origem de todas as coisas. O “princípio” é, propriamente,
aquilo de que derivam e em que se resolvem todas as coisas, e aquilo que
permanece imutável mesmo nas várias formas que pouco a pouco assume. Tales
identificou o princípio com a água, pois constatou que o elemento líquido está
presente em todo lugar em que há vida, e onde não existe água não existe vida.
            “Esta
realidade originária foi denominada pelos primeiros filósofos de physi, ou
seja, “natureza”, no sentido antigo e originário do termo, que indica a
realidade no seu fundamento. “Físicos”, por conseguinte, foram chamados todos
os primeiros filósofos que desenvolveram esta problemática iniciada por Tales”.
“Anaximandro de Mileto (fim do VII –
segundo metade do séc. VI) foi provavelmente discípulo de Tales e continuou a
pesquisa sobre o princípio. Criticou a solução do problema proposta pelo
mestre, salientando sua incompletude pela falta de explicação das razões e do
modo pelo qual do princípio derivam as coisas.”
            “Se o
princípio deve pode tornar-se todas as coisas que são diversas tanto por
qualidade como por quantidade, deve em si ser privado de determinações
qualitativas e quantitativamente deve ser infinito espacialmente e indefinido
qualitativamente: conceitos, estes, que em grego se expressam como o único
termo, ápeiron. O princípio – que pela primeira vez Anaximandro designa com o
termo técnico de arché – é, portanto o ápeiron. Dele as coisas derivam por uma
espécie de injustiça originária ( o nascimento das coisas está ligado com o
nascimento dos “contrários”, que tendem a subjugar um ao outro) e a ele
retornam por uma espécie de expiação (a morte leva à dissolução e, portanto, à resolução
dos contrários um no outro.)”

“Anaximenes de Mileto (séc. VI a.C.),
discípulo de Anaximandro, continua a discussão sobre o princípio, mas critica a
solução proposta pelo mestre: o arché é o ar infinito, difuso por toda parte,
em perene movimento. O ar sustenta e governa o universo, e gera todas as
coisas, transformando-se mediante a condensação em água e terra, e em fogo pela
rarefação.” (REALE E ANTISERI, 2007. p. 17. V. 1)
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