Temos um problema primeiro. Casos jurídicos como show na mídia é um problema, pois a forma de espetáculo é contrária à tranquilidade e serenidade próprio da Justiça. Lembro-me dos “Altos da Fé”, shows de julgamentos promovidos pela Inquisição; era um show para enforcar pessoas; que sempre eram culpadas.
No caso do Eike, renomado empresário brasileiro, o que nos chama a atenção é a ampla divulgação da mídia. Como em qualquer outro caso, nesse, a divulgação parece já apresentar um resultado de condenação. O que é problemático. Em seguida, para confundir ainda mais a nós leitores, o Juiz aparece em fotos de jornais utilizando “bens” confiscados pela Justiça. É tão estranho que somos levados a pensar que há algo além.
De tão grotesco somos levados a pensar que um Juiz não faria tal coisa. Que há alguma informação errada, pois como um Juiz justifica tal erro?
Para completar as notícias que ironizam o caso agora dizem: “ele(juiz) quer é a Luma”.
Espero que a mídia cumpra aquele papel ideal: “informar o sociedade civil”; mas na prática sabemos que isso não passa de um ideal.