Produções Acadêmicas e de divulgação científica em 2024 Cídio Lopes de Almeida Doutorando em Ciências das Religiões Faculdade Unida de Vitória, ES, Brasil Bolsista FAPES (nov. 2023 – nov. 2024) Publicações em Jornais Jornal virtual Mindel Insite, sediado na cidade de Mindelo, Ilha de São Vicente, Cabo Verde. – ALMEIDA, Cídio Lopes de. Da Inteligência Artificial à diminuição da inteligência analógica e orgânica. 15 de out. 2024. Mindelinsite. Mindelo, Ilha de Santiago, Cabo Verde.…

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O Tomo 2 das Obras completas de Rodolfo Kusch é um estudo crítico do pensamento indígena americano, contrastando-o com a cultura ocidental. Kusch explora a cosmovisão e a filosofia dos povos indígenas, analisando suas concepções de tempo, espaço, divindade e vida, e as relaciona com a arte, a mitologia e a história dessas culturas. O autor critica o eurocentrismo e a imposição de modelos ocidentais sobre a América, argumentando que o pensamento indígena oferece uma perspectiva única e valiosa para entender a realidade do continente.

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O livro “De la Estética de la Recepción a una estética de la participación” do Adolfo Sánchez Vázquez analisa a evolução da estética da recepção, que coloca o receptor como um elemento ativo na criação de sentido da obra de arte. A obra discute os conceitos de “obra aberta” e “socialização da criação”, defendendo a necessidade de uma participação prática do receptor, e não apenas intelectual, na construção da obra, especialmente no contexto das novas tecnologias como jogos de videogame e realidade virtual. O livro destaca como a participação do receptor, além de ampliar o potencial criativo, contribui para a democratização da produção artística, questionando o papel do capitalismo na produção de arte banalizada e a hostilidade que esse sistema demonstra à criatividade.

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O livro “Salazar e a revolução em Portugal”, de Mircea Eliade, é uma análise da história política de Portugal desde o século XIX, explorando a transição do país para um regime republicano e as forças políticas que moldaram essa mudança. O texto também explora a ascensão ao poder de Salazar e a implementação do Estado Novo, um regime ditatorial fundamentado em ideais cristãos católico apostólico romano, focando-se nos princípios corporativistas e espirituais que moldaram seu governo.

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O texto é um trecho de um livro de Enrique Dussel, um filósofo latino-americano que argumenta que a Ética da Libertação deve ser entendida como uma crítica ao sistema global capitalista que perpetua a opressão e a exclusão. O livro examina a história do pensamento ocidental, de Spinoza a Marx, para desenvolver um conjunto de princípios éticos que defendem a dignidade humana e a reprodução da vida, especialmente para os marginalizados e oprimidos. O texto explora temas como direitos humanos, nacionalismo, hegemonia, secularização e o papel das religiões no mundo moderno.

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A obra de Enrique D. Dussel, um filósofo argentino, argumenta que a Modernidade, apesar de sua pretensão emancipadora, se baseia em um mito eurocêntrico que justifica a violência e a exploração. Dussel analisa como o “descobrimento” da América e a conquista do continente pelos europeus foram fundamentadas nesse mito, através do encobrimento do “outro” – os povos indígenas – e da projeção de uma “imagem e semelhança” europeia sobre eles. O autor explora diferentes aspectos da conquista, como o “descobrimento”, a “conquista espiritual” e a “colonização”, mostrando como cada etapa se justificava pelo mito da superioridade europeia e da necessidade de “civilizar” os povos considerados bárbaros. Dussel contrasta essa visão eurocêntrica com a cosmovisão de culturas indígenas como os guaranis e os astecas, evidenciando a riqueza e a complexidade de seus sistemas de conhecimento e de suas concepções de mundo. Ele propõe uma “trans-modernidade”, que supera o mito da Modernidade e busca a emancipação do “outro”, reconhecendo sua alteridade e a necessidade de construir uma nova forma de pensar e agir no mundo.

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No livro Stálin: História crítica de uma lenda negra de Domenico Losurdo se desenvolve em torno de reposicionar o que se pensa habitualmente sobre este famigerado líder político. O livro argumenta que a visão tradicional de Josef Stálin como um tirano é exagerada, e que algumas das suas ações foram motivadas por boas intenções. O livro reconhece os crimes de Stálin, mas afirma que eles foram motivados por uma necessidade de proteger a União Soviética de ataques externos, e que os crimes de Stálin devem ser vistos no contexto da história da URSS.

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A obra de Mircea Eliade, A Nostalgia das Origens, que argumenta que a busca pelas origens, um tema recorrente na história intelectual ocidental, é influenciada pela experiência do sagrado e pela nostalgia pelo “primordial”. Eliade examina diversas culturas, como os Dayak, os aborígenes australianos, os Guaranis, os indígenas norte-americanos, os Iroqueses, os Pueblos, os Maidu, os chineses e os indianos, analisando seus mitos e rituais para demonstrar como o conceito de dualismo, com seus pares antagônicos e complementares, desempenha um papel fundamental na compreensão do mundo e da condição humana. Através de exemplos específicos, ele destaca como a polaridade cósmica e a polaridade humana se entrelaçam, influenciando a vida social, ritual e as especulações filosóficas.

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O texto é um conjunto de excertos do livro “Ocultismo, Bruxaria e Correntes Culturais” do historiador das religiões Mircea Eliade. Nele, o autor explora a presença do ocultismo e do esoterismo em diferentes culturas e períodos históricos. Ele analisa a influência dessas crenças em movimentos artísticos, sociais e religiosos, examinando a maneira como a tradição ocidental lidou com a magia, a astrologia, o xamanismo, a bruxaria e outras práticas esotéricas. Eliade se concentra na relação entre a luz, o espírito e o sêmen, e como esses elementos se manifestam em diferentes tradições espirituais e rituais, explorando a cosmogonia, a antropogonia e a morte em cada cultura. O texto também aborda a função de figuras míticas e rituais como os benandanti e as strigoi, e a busca por um retorno a uma fase primitiva de cultura, um estado de inocência e liberdade, geralmente associado com a nudez e a orgia ritualística.

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O texto explora a natureza e a função da iniciação em sociedades arcaicas e tradicionais, com foco em sua relação com a condição humana e o sagrado. O autor analisa como a iniciação, através de ritos, provações e ensinamentos, transforma o indivíduo, concedendo-lhe um novo estatuto religioso e social. A partir da análise de diferentes culturas e tradições, o autor expõe diferentes tipos de iniciação, como a tribal, em sociedades secretas e em relação com vocações místicas. O texto também examina como a iniciação influencia a compreensão do sagrado e os sistemas de polaridades, dualismos e antagonismos presentes em várias culturas. O autor argumenta que a iniciação não deve ser reduzida a fenômenos sociais ou históricos, mas sim compreendida como uma expressão da mente humana, criadora de significado e de valores.

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