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6 de outubro de 2015 por cidiolopes

A guerra passará na Tv, mas se for da CNN

A guerra passará na Tv, mas se for da CNN
6 de outubro de 2015 por cidiolopes
A exatos 4 anos havia feito o esquema a seguir:


Mas havia me esquecido de que a guerra só seria televisionada se fosse feita pelos capitalistas norte-americanos e europeus. Se ela for feita pelos capitalista russos e chineses, passará desapercebida de todos nós. A verdade disso pode ser notada nos filmes que chegam até nós brasileiros ou as notícias dos vários jornais sobre temas internacionais. Temos meia dúzia de agencias fornecendo informações e todas elas tem negócios por aqui. A conclusão é que nossa visão sobre tal tema não só é pobre, mas medíocre; e tais noticias conseguem nos dizer que há uma realidade sem guerra e com isso ficamos felizes, apaziguados. Efetivamente não só não vemos a realidade, mas vemos uma realidade forjada e essa realidade nos deixa tranquilos. 
A título de exemplo do lixo, quero lembrar apenas um filme.  Sniper Americano é um flerte pornográfico com a violência; é uma estetização do grotesco que só os propagandista nazistas utilizaram sem peias. E que agora até as senhorinhas do Shopping Cidade Jardim ficam emocionada com a historieta boçal americana. Que triste que o “assassino estatal”, pai de família, morre no final!
Nesse exato momento, para retomar a questão da guerra, está em curso uma intervenção militar de peso na Síria, mas ela não conta com Tom Hanks ou Tom Cruise para torná-la palatável às frágeis senhoras do café da tarde. Poderia dizer que é do mesmo nível que a dos EUA fez no Iraque ou no Afeganistão, porém, para nós brasileiros, habituados a consumir o lixo informacional estadunidense, nada acontece de novo; a não ser as bizarrices atinentes à ascensão facista  entre nós, na qual fica patente a utilidade da educação pública brasileira, bem como a disposição dos aparelhos comunicacionais (TV, rádios, jornais). Uma classe média medíocre que paga 3.000 reais de escola privada(para grupos da Inglaterra – Pearson) e consegue viajar par Orlando, se esquece que o saber não se compra, mas se obtém com escola independentes da grana do seu bolso. Não se tem a cultura matemática da Russia comprando ambientes escolares e bajuladores dos seus filhos medíocres. (Sempre há excessões e eu poderia citar algumas); Ou mesmo no EUA, não se alcança o nível econômicos deles sem escolas boas; não se produz tecnologia nos mais variados âmbito sem os modelos de escolas da terra do “tio san”. Não gostar da política externa notre-americana é uma coisa, desconhecer os avanços sociais e tecnológicos deles seria burrice.  
Mas retomemos o quadro da guerra que fiz e encontra-se no início desse texto. Havia posto Israel e Irã no centro e pouco comentei dos novos modelos de guerra; entre elas a que se prática desde a  guerra da península da coréia, que podemos chamar de guerra por procuração. Na qual grandes atores não se confrontam diretamente, mas por debaixo do pano. 
Nesse sentido, há uma guerra em curso e ela vai do confronto bélico à guerra econômica ou diplomática. Afinal, o boicote econômico à Russia faz parte do cenário que se montou na praça Maidan (independência) na Ucrânia. O resto estão sendo desdobramentos oras previsíveis, ora fora do controle. Em troca de promessas, a Ucrânia e sua parte populacional acometida de russofobia se prestam a ser massa de manobra; na ilusão de sentar à mesa dos seus meio-irmãos europeus. O termo guerra econômica se aplica ao que EUA impôs á Russia, pois não há fatos no âmbito do próprio comércio (OMC) que implique em tal sanção. A mesma está correndo fora da OMC, portanto, considerando tal fato, a sanção é uma ataque diplomático à Russia, para além de amar ou não os “ursos”. O primeiro a perder com isso estão sendo os aliados dos EUA, a União Europeia; a França em particular, ao ter quer romper um contrato de venda de navio; pagando o valor já recebido e vendendo o navio mais barato para o Egyto. (navio da classe mistral)
Voltando á Síria, o que se joga aí, a custo de vidas humanas, é o Irã, como ator regional que tem atrás de si a Russia. Se pretende também quebrar a Russia, fonte de gás barato para a Europa e com isso o que se revela é o jogo do capital. Ora, interessa não só aos EUA quebrar a Russia, a fila deve se longa, mas fiquemos no oriente médio. Arábia Saudita como a maior vendedora de petróleo tem seus interesses e tirar um jogador do páreo não é nada mau. 
Até mesmo a impensável aliança entre Israel e Arábia Saudita contra os rebeldes no Iêmen, na qual Israel tem utilizado suas armas de neutrino, uma versão light de bomba atômica. Provando, que a questão israelo-palestina nada mais é do que um jogo de geopolítica. E como é difícil para nos cidadãos mortais, independente do lugar no orbe terrestre, compreender os fluxos subterrâneos da geopolítica. 
E nesse quebra cabeças nós brasileiros começamos a perder para além dos mortais europeus. Se as fontes de informações são prejudicadas até mesmo na Europa com seus níveis de escolarização, a nós brasileiros  a coisa é pior. Somos consumidores e dependentes de informações das agências habituais; os classes medias por aqui, havidos leitores do News York Times, pensam que “ingreis” (inglês) para passear em Orlando seja o suficiente para ser alguém culto. De modo que a “verdade”  factual é a mais prejudicada. 
E nesse jogo, passamos ao léu da história. Deixamos de pensar que estamos em plena guerra mundial, afinal, a History nos condicionou sobre o que é a guerra, e essa que se desenvolve na Síria não tem na History. Seus “descobrindo a segunda guerra” nos educa diariamente; e até divertimos. Os mais ousados até foram no museu do desembarque em Caen, na Baixa-Normandia.
A questão, e por isso meu empenho, é que essa coisa pode chegar a nós de várias formas. Parece um assunto lá longe e que não temos nada com isso. Somos defensores ávidos da internet, da velocidade, das linhas aéreas que ligam o mundo. Porém, quando se trata de coisas ruins, acabamos nos comportando como se estivéssemos antes da invenção do  telex. Pensamos que a “zica” vai ficar lá longe. Não ligamos, por exemplo, as obras do metro com isso; não ligamos o Senador José Serra (preposto da Chevron) a e suas propostas de vender a Petrobras a tal cenário. Desconectamos tudo, e assim os objetivos da grande mídia, que não tem nada de teoria da conspiração (quem curte isso é analfabeto funcional), cumprem seus contratos econômicos. 
Saber sobre a guerra da Síria não, portanto, mero deleite sádico. É se antecipar para que as ações políticas entre nós brasileiros não contribua para tal jogatina econômica. Para além de comunistas e facistas o que é há hoje é apenas um jogo: qual conglomerado capitalista irá dominar o outro. A China comunista, que tem facetas comunista, é um jogador capitalista como qualquer outro. E para o azar dos filiados á TFP eles deram certo, não foram a aberração de um Pol Pot; e o Apple que o “homem de boa vontade”, de “boa família”, membro ativo e contribuinte da TFP é feito hoje na China. Portanto, pensar a guerra em curso é se engajar contra a imbecilidade humana. Pensar que o Brasil está longe é idiotice. 

Artigo anteriorO clichê em política e filosofiaPróximo artigo Café Filosófico nessa Quinta: Descartes, Kant e Hegel!

2 comments

Mayorca tecnologias disse:
10 de outubro de 2015 às 22:35

Salve o povo americano, que trabalham muito, ajuda muito toda a humanidade e não desanima, mesmo que tantos ingratos lhes difamam. Sou brasileiro, amo meu país, já morei nos EUA , sei quanto eles trabalham e são dignos.

Responder
cidiolopes disse:
10 de outubro de 2015 às 23:35

ok. sempre é bom pontos de vistas diferentes. grato pela leitura e comentário.

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