Discutir Política

Como filósofo minha contribuição não é discutir também.
Penso que posso apresentar algo novo, mas isso não implica que eu não tenha um
juízo sobre a política; eu tenho;
Em termos muito didático, quando vemos os debates políticos
o que temos? Para nós da filosofia a questão que salta aos olhos é o “juízo”.  Verificamos que ao falar da política estamos
afirmando juízos de valores. Isso é bom ou isso é ruim. Portanto, já estamos
diante de um resultado, não há um processo.
Oras, se o debate tem implícito uma ideia de diálogo, então
tem algo errado. Não se diálogo a partir dos resultados que chegamos; o juízo é
a última etapa de um processo que assim pode ser apresentado.
1)   
“pré-conceito – conceito – juízo”
O que observo no entanto é
2)   
“pré-conceito—————- – pré-juízo”
Em filosofia a ideia de pré-conceito difere do tema do preconceito
racial. Com esse termo pensamos o seguinte. Todos nós temos ideias vagas sobre
qualquer assunto e essa etapa de rascunho antecede o conceito, daí
pré-conceito. A fase seguinte é a formulação do Conceito. Uma vez de posse do
conceito damos um juízo: isso é bom, feio, belo, bem…
A contribuição da filosofia está em propor esquemas de
estudos sobre como formulamos juízos. Um professor de filosofia não ensina
juízos já prontos; portanto ideologia (uma espécie de juízo que se disfarça
como se fosse conceito); O professor terá suas opções, pois ele também vive em
uma comunidade humana, mas a ação pedagógica não é ético que “mastigue” as
coisas.

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