O livro consiste em fragmentos de uma publicação intitulada “Can The Subaltern Speak? Reflections On The History Of An Idea,” [Pode a Subalterna Tomar a Palavra] editada por Rosalind C. Morris, com contribuições de Gayatri Chakravorty Spivak e outros autores. A obra discute extensivamente a questão da subalternidade e a possibilidade de agência e voz dos grupos oprimidos, especialmente mulheres em contextos coloniais e pós-coloniais. Os autores examinam conceitos teóricos como ideologia, poder, representação, e as intersecções de gênero, raça e classe, frequentemente engajando-se com as ideias de pensadores como Marx, Foucault, Deleuze e Derrida. Através de análises de casos específicos, como o sati na Índia e a experiência de trabalhadoras domésticas migrantes em Singapura, os textos investigam as estruturas históricas e sistêmicas que silenciam e exploram sujeitos, ao mesmo tempo em que refletem sobre a prática intelectual e ativista necessária para contestar essas dinâmicas.

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A obra de Marilena Chaui, organizada por André Rocha, investiga as raízes históricas e as manifestações contemporâneas do autoritarismo no Brasil. Os ensaios reunidos, escritos entre as décadas de 1970 e 2000, analisam criticamente as ideologias que sustentaram regimes autoritários e que persistem na sociedade brasileira. A autora examina desde o mito do “homem cordial” até a crítica da ideologia da competência e do nacionalismo desenvolvimentista, buscando desvendar as formas sutis pelas quais o autoritarismo se infiltrou na democracia. Ao reunir esses textos, o volume incentiva a reflexão sobre a gênese do autoritarismo e inspira novas formas de combatê-lo.

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