O fetiche é “ir”, sair de férias e viajar. Sim, fetiche, na media em que o ir é deslocado de seu sentido inicial de ida. O ir tem sobretudo um efeito sobre os que ficam, despossuídos de um lugar utópico para onde alguns vão e outros ficam. Na classe média alta, aquela que ama Miami (a cidade mais desigual dos EUA segundo a Forbes), ir é um imperativo de cada férias. No pacote está…

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