O texto explora o simbolismo da luz e da androginia em diversas tradições religiosas e místicas, analisando como essas imagens representam a experiência mística e a busca pela totalidade. A pesquisa investiga paralelos entre diferentes culturas, desde o xamanismo siberiano e esquimó até o hinduísmo, o budismo e o cristianismo, mostrando como a luz interior e a união dos opostos são concebidos como caminhos para a transcendência e a reintegração com o divino. A análise também abrange cultos milenaristas e escatológicos, focando na ideia de um retorno paradisíaco e na renovação cósmica, conectando essas crenças com o simbolismo da corda e da tecedura como metáforas da interconexão entre o humano e o divino. Finalmente, o texto discute a importância do simbolismo em diferentes áreas de estudo, incluindo a psicologia, a história das religiões, e a compreensão da condição humana.

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O texto é um conjunto de excertos do livro “Ocultismo, Bruxaria e Correntes Culturais” do historiador das religiões Mircea Eliade. Nele, o autor explora a presença do ocultismo e do esoterismo em diferentes culturas e períodos históricos. Ele analisa a influência dessas crenças em movimentos artísticos, sociais e religiosos, examinando a maneira como a tradição ocidental lidou com a magia, a astrologia, o xamanismo, a bruxaria e outras práticas esotéricas. Eliade se concentra na relação entre a luz, o espírito e o sêmen, e como esses elementos se manifestam em diferentes tradições espirituais e rituais, explorando a cosmogonia, a antropogonia e a morte em cada cultura. O texto também aborda a função de figuras míticas e rituais como os benandanti e as strigoi, e a busca por um retorno a uma fase primitiva de cultura, um estado de inocência e liberdade, geralmente associado com a nudez e a orgia ritualística.

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O texto explora a natureza e a função da iniciação em sociedades arcaicas e tradicionais, com foco em sua relação com a condição humana e o sagrado. O autor analisa como a iniciação, através de ritos, provações e ensinamentos, transforma o indivíduo, concedendo-lhe um novo estatuto religioso e social. A partir da análise de diferentes culturas e tradições, o autor expõe diferentes tipos de iniciação, como a tribal, em sociedades secretas e em relação com vocações místicas. O texto também examina como a iniciação influencia a compreensão do sagrado e os sistemas de polaridades, dualismos e antagonismos presentes em várias culturas. O autor argumenta que a iniciação não deve ser reduzida a fenômenos sociais ou históricos, mas sim compreendida como uma expressão da mente humana, criadora de significado e de valores.

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No segundo volume do Tomo I de História das Crenças e das Ideias Religiosas de Mircea Eliade, será abordado a religião dos indo-europeus, explorando suas origens, mitos, deuses e rituais. Eliade analisa como essa cultura se espalhou por vastas regiões e se influenciou pelas civilizações do Oriente Próximo. O foco principal recai sobre o desenvolvimento religioso na Índia, onde a cosmogonia, o sacrifício, o ascetismo e a busca pela iluminação foram elementos importantes. Além disso, o autor explora a religião grega, especialmente o papel de Zeus, os heróis e a influência dos Mistérios de Elêusis. A análise também se estende à religião iraniana, focando na figura de Zaratustra, sua mensagem, a ascensão do deus Aúra-Masda e o desenvolvimento de uma escatologia linear. Finalmente, o texto explora a religião dos hebreus, a importância da figura de Javé e a evolução do profetismo em Israel.

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O texto apresentado é um trecho do livro “História das Crenças e das Ideias Religiosas – Tomo 1 – Vol.1”, do historiador das religiões Mircea Eliade, que explora a evolução das crenças e práticas religiosas desde a pré-história até o mundo antigo. Ele discute temas como a caça, a agricultura, o surgimento da escrita, o desenvolvimento de mitos e ritos, a natureza da divindade e a sacralidade dos governantes em diferentes culturas, como a mesopotâmica, egípcia, cretense e cananéia. A obra de Eliade é um estudo profundo e abrangente sobre a história da religião, revelando a complexidade do desenvolvimento humano e espiritual ao longo dos milênios.

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O artigo objetiva tratar do aparente paradoxo em que o tema filosofia de vida se mostra no campo religioso brasileiro e perspectivar algumas iniciativas de pesquisa. Apesar de se fazer presente nos documentos formais da área, seja no documento área 44: Ciências das Religiões e Teologia da CAPES ou nas DCN de Ciências das Religiões e mesmo na BNCC, nota-se, por outro lado, uma escassez nas publicações sobre o tema nos periódicos especializadas da área. Sintoma que nos leva a examinar o conceito de campo em Bourdieu para poder, nesta referência, apreciar possíveis causas desta ambiguidade. Perspectiva-se, enquanto desdobramento do exame, discutir estratégias capazes de delinear um horizonte de pesquisa e produção bibliográfica para superar os aspectos de ausência do tema nas publicações da área. A metodologia utilizada será a pesquisa bibliográfica e consulta a documentos oficiais da área.

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