Hacia un Marx Desconocido
Este texto é um estudo dos Manuscritos Econômicos de 1861-1863 de Karl Marx, com foco especial na análise do conceito de mais-valia e na sua aplicação em diferentes contextos históricos e teóricos. O autor do texto, Enrique Dussel, analisa a obra de Marx de forma crítica e sistemática, examinando as suas conclusões, métodos e categorias, contrastando-as com diferentes autores, como Smith, Ricardo e Quesnay, e confrontando-as com o contexto da teoria da dependência, particularmente no que se refere ao Terceiro Mundo. O objetivo principal de Dussel é desvendar a essência e os mecanismos da mais-valia, buscando evidenciar a lógica da exploração do trabalho sob o capitalismo e seus efeitos em diferentes configurações sociais e históricas, e analisar como a mais-valia é transferida entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos, criando um sistema de dependência e desigualdade.
A Filosofia da Práxis: Explorando o Pensamento de Adolfo Sánchez Vázquez
A obra Filosofia da Práxis de Adolfo Sánchez Vázquez discute o conceito de práxis, que é a atividade prática transformadora do homem como ser social, no contexto do marxismo. O autor argumenta que o marxismo é, antes de tudo, uma filosofia da práxis, não uma nova práxis da filosofia, e que a compreensão da práxis é fundamental para a compreensão do marxismo. O livro examina o desenvolvimento do conceito de práxis na história do pensamento, das concepções antigas até a época moderna, e examina diferentes formas de práxis, como a práxis produtiva, a práxis artística e a práxis política, bem como a relação entre teoria e prática, e o papel da consciência na atividade prática. O texto também analisa as diferentes interpretações da práxis entre os marxistas e como esse conceito foi moldado por figuras como Marx, Engels, Lenin e Gramsci, e como o papel do intelectual se interconecta com a práxis proletária.
Filosofías del Sur: Descolonización y Transmodernidad
O texto argumenta em favor da descolonização da filosofia e da epistemologia, defendendo que a filosofia moderna ocidental não deve ser vista como a única ou a principal fonte de pensamento filosófico. O autor, Enrique Dussel, argumenta que a história da filosofia não foi linear, e que a tradição europeia foi influenciada por outras culturas, incluindo culturas da América Latina, África e Ásia. Ele propõe um diálogo intercultural entre diferentes tradições filosóficas, reconhecendo a validade de outras filosofias e buscando uma compreensão mais ampla da história do pensamento filosófico. Dussel critica a visão eurocêntrica da filosofia, que tende a ignorar ou desvalorizar outras tradições. Ele defende uma “transmodernidade” que vai além da modernidade europeia, incorporando as perspectivas do Sul e buscando uma nova forma de pensar a filosofia, que seja mais inclusiva e justa.
Filosofai del Sur y Descolonización
Em a “Filosofías del Sur y Descolonización” de Enrique Dussel, um filósofo argentino, temos uma investigação sobre as filosofias latino-americanas e sua relação com a descolonização. O livro analisa a obra de diversos autores, desde filósofos gregos até pensadores contemporâneos, com o objetivo de entender como a filosofia do Sul foi silenciada e apagada pela história da filosofia ocidental. Dussel busca reconstruir a história da filosofia latino-americana e mostrar sua importância para o desenvolvimento de um pensamento crítico e emancipatório.
Da inteligência artificial à inteligência analógica
O renomado cientista Miguel Nicolelis é enfático: não há inteligência artificial; o que existe é uma grande jogada de marketing. Contudo, em que consiste esta famigerada I.A.? De um modo geral, pode-se notar duas ideias projetadas sobre esta sigla. A primeira é a de que haverá uma realidade capaz de executar atividades antes feitas por humanos. A segunda, mais técnica, é que existe um modelo de linguagem que se comporta com certa aparência de inteligência em interações com humanos.
Youtubers seriam os Sofistas de hoje? Sobre divulgação científica em épocas de influencers
Como professor em alguns domínios do conhecimento — filosofia, educação e estudos religiosos — tenho me deparado, junto a outros colegas cientistas, com o fenômeno dos influenciadores digitais. Influenciar implica em difundir algum tipo de ideia ou ideias, mesmo que precárias de um ponto lógico e de uma articulação segundo uma dada área de conhecimento profissional. O poder de entregar esta mensagem para um grande público marca esta prática e funciona como critério de verdade ou de validade. O poder do influenciador em distribuir ideias ou visões de mundo está na quantidade de inscritos que suas redes sociais exibem, bem como nas visualizações e interações nas denominadas redes sociais.
Objetivos de Desenvolvimento Sustentatável
ODS 4 – Educação de Qualidade:
Alvo 4.7: Assegurar que todos os alunos adquiram conhecimentos e habilidades necessárias para promover o desenvolvimento sustentável, inclusive por meio da educação para o desenvolvimento sustentável e estilos de vida sustentáveis, direitos humanos, igualdade de gênero, promoção de uma cultura de paz e não-violência, cidadania global e valorização da diversidade cultural e da contribuição da cultura para o desenvolvimento sustentável.
Satanismo Filosofia de Vida
O contexto da entrevista situa-se a partir das Ciências das Religiões, como
campo científico que investiga os fenômenos religiosos e filosofias de vida. O objetivo
é dar a conhecer um pouco desta filosofia de vida que é o Satanismo. Enquanto
problema ou hipótese partimos de uma ideia geral na qual é naturalizado a
discriminação desta filosofia de vida. Esperamos poder fornecer elementos básicos ao
público em geral sobre o tema e que o conhecimento gere o respeito das diferenças.
Nosso método será a entrevista semiestruturada, como preconizada por Menga Ludke e
Marli André em “Pesquisa em Educação: Abordagens Qualitativas. Rio de Janeiro:
E.P.U., 2022.
DOI: 10.5281/zenodo.11067802
Religiões e Filosofias de Vida à margem
O contexto da entrevista situa-se a partir das Ciências das Religiões, como campo científico que investiga os fenômenos religiosos e filosofias de vida. O objetivo desta entrevista é dar a conhecer um pouco da Filosofia de Vida Maçonaria. Enquanto problema ou hipótese partimos de uma ideia geral na qual este fenômeno de filosofia de vida não ocupa um lugar à margem no espectro valorativo da sociedade brasileira. Em torno da ideia de mistério e segredo, popularmente temos narrativas fantásticas que tem associado esta sociabilidade ilustrada a uma gama de adjetivos pejorativos. A hipótese com a qual enfeixamos esta série de entrevistas, e particularmente a Maçonaria, ainda pode ser situado naquilo que Pierre Bourdieu em a Economia das Trocas Simbólicas (2004d) classificou como o lugar das religiões mágicas, situadas socialmente às margens das religiões sacerdotais. Esperamos poder fornecer elementos informativos básicos desta sociabilidade para os profissionais de Educação, nomeadamente os Professores(as) do Componente Curricular Ensino Religioso. Nosso método será a entrevista semiestruturada, como preconizada por Menga Ludke e Marli André em “Pesquisa em Educação: Abordagens Qualitativas. Rio de Janeiro: E.P.U., 2022.
É O Grande Arquiteto do Universo um Deus Maçônico?
Nas Constituições de Anderson, datadas de 1723, faz-se referência a “Deus, Grande Arquiteto do Universo” (p. 1), e ao “Deus do Céu, o onipotente Arquiteto do Universo” (p. 18). Mas Anderson também fala de Cristo como “Grande Arquiteto da Igreja” (pp. 24-24). No artigo primeiro das Constituições de Anderson, afirma-se “que o maçom está obrigado, por seu compromisso, a obedecer à lei moral, e se entender bem a Arte, nunca será um ateu estúpido nem um irreligioso libertino”. Sem mencionar Deus, exige-se a crença em Deus, pois os ateus são excluídos de maneira direta e explícita.