Então temos um tempo de ditadura. Depois vem à abertura, na qual os opressores trocam de roupa e assumem as empresas de Comunicação, Transporte, Saúde, Mineração, Energia, etc…
No governo de excessão são feito as grandes obras; com empréstimos à Bancos, especialmente ao FMI; Assim foi feito as Siderurgias de Ouro Branco (Aço-minas) e Ipatinga (Usiminas); quando veio a democracia tais empreendimentos que o povo pagou são vendido a preços que nós mortais nunca compreendemos; a boca miúda dizem que a Usiminas foi vendida pelo valor de um carro Voyage.
As concessões de TV, que é um órgão vital do Estado Democrático, fica na mão do que apoiou a Ditadura, etc…
Porém, quando tudo isso, a saber, os benefícios que o opressores tinham decorrentes do apoio da ditadura, está para espirar, pelas vias mais pacíficas possíveis, através das regras acordados na Assembléia Constituinte de 1988; eles começam a acusar àqueles que sempre ele oprimiram de serem vagabundos.
Pintam a todo vapor um quadro satânico dos representantes do povo. Claro, quando o povo começou a ascenção, logo se juntou vários oportunistas; carreiristas; pessoas do mesmo tipo dos opressores, se não eles próprios disfarçados de povo. É dessa cena que nasce o motivo para que agora as elites desenhe o bicho de chifre e associe ele ao povo. Pega-se um desses que aproveitou o momento do povo no poder com a “boca na botija”; e logo generalizam, dizem que o povo rouba, que o “PT é ladrão”.
O que é pior. O povo, a massa, reproduz o mantra. Não seria tão vil se apenas eles entoassem tal cantiga, seria pertinente. A tristeza é ver o atendente da padaria colar nessa ideia. Aceitar isso, dizer que são “mermo tudo um bandu de safadu”. O atendente que tem um parente seu beneficiando pela Bolsa Família lá no interior das Minas Gerais, ou ali em Promissão, interior Paulista, ou ainda no lugar que a burguesia idealiza como lugar de pobre, no velho “Nordeste”(lugar mítico na cabeça dos paulistas, onde mora famigerados, e todo o ranger de dentes da Bíblia…). Essa é a parte dura da cosia.
Galinha que acompanha pato morre afogado. O pobre que acompanha o discurso do Burguês em momentos de crise, será deixado para trás quando a coisa melhorar; E o discurso camarada do atendente irá voltar ao futebol; terreno comum para ocultar todas as mazelas que estão sempre sendo tramada como condição da própria vida em sociedade.