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27 de outubro de 2014 por cidiolopes

O resultado das eleições!

O resultado das eleições!
27 de outubro de 2014 por cidiolopes
Se tomarmos os mapas ilustrativos de onde Dilma ganhou e seu oponente perdeu, podemos verificar, como um pouca das aulas de geografias que tivemos lá no Ensino Médio, que são os lugares de pobrezas históricas. 
Claro, “eles ganham onde tem pobre”, pois… A questão “tostines” me parece falsa. O que está em questão, e aí falo como professor de ensino médio que nada ganhou com o PT nos últimos 30 anos, são projetos sociais de assistência básica. 
Por assistência básica quero dizer casa e comida; e muito recente saúde. E não se trata do assistencialismo histórico dessas regiões pobres. O assistencialismo se aproxima muito mais da compra de voto, pois são aquelas “coisas que o político dá em véspera de eleição”. 
Existem no Brasil legião de pessoas que aparentemente sempre foram pobres; Pois será dessa genealogia da pobreza que vamos compreender a necessidade não de “ajudar”, mas de fazer um acerto de contas com a história. Não se trata de ajudar, mas de justiça. Quem pensa em ajuda, já começa pelo lado errado. 
Os pobres no brasil tem ao menos duas origens. Sistema escravocrata é o maior deles, sendo o Brasil o único país onde se pagou aos proprietários pelo “prejuízo”, isto é, a liberdade dos escravos foi comprada; os escravos foram simplesmente abandonados…
A segunda origem dos pobres pode ser de duas práticas. Primeiro das famílias grandes, especialmente portuguesas, onde os filhos para não morrerem de fome se lançavam na vida no Brasil. Depois, temos ainda a prática de “filhos” bastardos como uma fonte dos pobres do Brasil. Por fim, pessoas condenadas em Portugal ao degredo. Eram deportadas sem nada e aqui chegavam; como chegaram em outros países. 
A questão principal é essa. O pobre no Brasil é fruto de um modelo de governo de Estado. Para retirá-lo deste estágio levará décadas; certos traços históricos de defesa da exploração escravocrata em regiões da Bahia, Minas Gerais, etc, irão ser sentida ainda hoje. Especialmente na concepção de trabalho que essas pessoas tem, como sendo algo ruim. Trabalhar para gerações e gerações nunca teve o significado positivo. 
É esse ponto que a direita não deseja falar. Pela experiências de seus membros, que na maioria foram exatamente os exploradores históricos, eles querem continuar a se imporem. Como sempre fizerem isso, até mesmo a retórica deles não se aperfeiçoou; usam os bordões que sempre utilizaram; diante a negativa; se irritam. Ora, sempre funcionou gritar o “negrinho”, quando se grita e ele não responde, a primeira reação é de irritação. Que me parece ser o atual quadro da política de hoje. 

Representando esse discurso temos os  “cafeicultores” de São Paulo, doutro, os Donos de Engenho ou das Fazendas de Leite de Minas Gerais. Atrás destes seus séquitos, todos vociferando bordões de defesa dos seus “senhorius”. 

Como contraponto, temos o povo, que não sabe ler em francês, mas arruma a cama do burguês quando ele levanta para ir às aulas na Aliança Francesa. Que não tem uma feição bonita, mas se mata lavando as peças íntimas das filhas da burguesia que se mata na academia de ginástica. Esse povo que nesse momento tem acordado. Ousa recusar-se; pela primeira vez na história vê que pode dizer não, pois tem condição de dizer não. Condição que nunca havia tido antes. Ensaia para os próximos momentos históricos no qual irá exigir seus direitos; Pois não precisa mais ajeitar-se para sobreviver. 




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