O que é uma escola?

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Se somos vínculos,  se a solução de Parmenides para o ser (sendo, se é), for acatada, o caráter de teia ou de vínculo de tensão, como determinação da identidade, decorre que uma escola não pode ser um prédio. A velha sala, as cadeira, a secretária, o quadro, giz… Uma escola para ser como tal, deve ser uma dada conformidade de relações, de tensões, de teias. O que determina se a escola é uma instância de formação humana é se a mesma tem redes de teias, capacidade de incluir a todos em circuitos de tensões e com isso, produzir situações humanos de ser, que é sendo nessa pura tensão.  Sendo, se é, e esse ser se exterioriza na existência. Nesse lançar na extensão, ex(fora) istire, por de pé, a materialidade entre nesse jogo de tensão; portanto, ocupa sim um lugar, mas exclusivamente na medida em que compõe essas tensões, esses vínculos. 

Tal proposição rompe com o senso comum de que “somos” algo fixo, estanque, passível de ser “mexido” ali inerte. Esse estar, apartado da dinâmica da vida que está inteiramente no tempo, são modelos idealizados do que é ser. Sobre esse jeito de pensar o que é ser humano abundam nas Igrejas e delas os modelos escolares como sendo um “lugar” para transplantar modelos forjados fora da realidade ou da pura dinâmica de tensão que é o ser. São fantasias no sentido de uma mente humana que produz fantasmas, imagens sem nexos, sobre o que é possível ser as coisas, incluindo uma “determinidade” chamada ser humano; que ele é criança, jovem adulto; que ele é um “recorte”, ali sem relações, estruturado de modo fixo, a ser implantada naquele ali; naquela criança, que por definição é algo que se ignora como sendo, e é vista apenas como ausência de ser ou um ser que será manobrado, manipulado, forjado, num adulto. Esse fantasma, o que é homem, produzido por uma mente humana que ignora a dinâmica do ser que é dinâmico e jamais estanque e fora do movimento. 

Por tudo isso, a escola torna-se uma prisão na medida em que atua na asfixia do movimento inerente ao ser. Ser só sé é sendo e tudo numa escola precisa atender esse princípio não só de tudo que existe, mas sobretudo do ser humano que é o mais tenso dos vivente. 


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