O que é o real?
Prof. Me. Cídio Lopes 



O que é o real? pergunta chata que não aguento mais escutá-la. A “Chatisse” não é das pessoas que fazem a pergunta, mas da própria pergunta.
O problema é que tal pergunta implicará no sentido da vida; oras, porque precisamos do sentido da vida? Se você, caro leitor dessa “página”, pensa que é chato se perguntar pelo sentido da vida ou mesmo que é desnecessário, creio que você não vive, mas está jogando nessa vida.
Sim, nós humanos temos um pequeno defeito de fábrica; fomos jogados nessa existência e ainda somos obrigados a arrumar um sentido para ela. (Filosofia existencialista) E não me venham com “antes que tu nasceste… te conhecia e te consagrei”(canto da Igreja Católica) Putz, isso me dava até um certo ar de “olha como sou importante”, mas só funcionou na infância.
A vida do adulto é outra história. Bate na porta um “não sentido”(o grande outro de Lacan) da vida. “Eu” é uma cidadezinha murada, que recebe os uivos de uma fera terrível todas a noites.
Por isso, e em geral depois dos 30 anos, a turba dos “normais” correm para as Igrejas em busca de sentido; claro, cobram lhe o olho da cara; nessas casernas de toma dinheiro vão lhe arrancar tudo. Nas outras mais cheirosas, vão lhe implantar um software bichado na cuca; aí você para de beber, engole calado o não sentido da vida. Paga o dízimo (sim, paga; sem essa história de devolução) e ceifa toda uma vida de criatividade; aliás, criatividade que esteve na base do próprio cristianismo, sem o qual ele nunca existiria.
Seria eu um concorrente dos padres e pastores? Preciso cobrar. rsss

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