Fruição e seu problema

Fruição e seu problema
Quando defendemos que vivemos em uma sociedade por demais baseada no ter e não ser, não eliminamos por completo os benefícios do fazer técnico, responsável por produzir o que se tem.

É inegável os benefícios para vida cotidiana que o saber técnico nos legou. Será pelos frutos desse saber que várias pessoas de ciência ou não ficaram encantados ao longo dos séculos XVIII e XIX;

Ainda hoje é possível sentir essa experiência. Quando se tem contato com uma propriedade rural logo sabemos o quanto se faz necessário uma intervenção técnica. Podemos e devemos discutir quais técnicas, mas não dá para abrir mão de saberes capazes de produzir efeitos práticos. Seja na captação de água, produção de energia elétrica, acomodação adequada de “lixo”. Aliás, também se estende para a vida dos “bichinhos” que você venha a ter, sobretudo quando misteriosamente os “pintinhos” começam a morrer.

Situações práticas nos demanda saber técnico; a questão é que tais efeitos foram tão encantadores que esquecemos e desassociamos os aspectos humanos; que são diferentes, mas que não deveriam ter sido relegados a segundo plano; talvez aí o expurgo do pensamento dialético tenha produzido uma ciência limpa; sem o cientista.

A questão portanto é saber o meio termo. Existem produções nos dias de hoje que vão além de boa intenção ou constatação, caso do meu humilde texto.

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