É comum escutar a seguinte ideia: “político é tudo igual”, “eu votava no fulano, mas ele traiu a causa”, “ele não é honesto”.
Em matéria de política precisamos fazer algumas considerações com a mídia, com o consumo de massa.
Em uma sociedade de consumo de massa, nosso caso de brasileiros e grande parte do mundo, a democracia representativa sofre com os seguinte:
“o consumo é infinito, quanto mais tenho, mais queremos”.
“delegar alguém para fazer algo é deixar de fazê-lo, para que eu possa fazer outra coisa.”
“o delegado, aquele a quem eu deleguei, terá que atuar por si, pois as pessoas ao delega-la não tem tempo para fazer o que se delegou”.
Logo, o delegado acaba agindo por si; do outro lado temos um indivíduo movido e ocupado com o jogo da mercadoria(longas horas de trabalho, preocupação em perder tudo, etc).
A insatisfação do “eleitor” ainda é apimentada por uma midia que procura exercer seu poder frente ao Poder do Estado.
Nesse contexto “política” não presta, muito menos discutir política e religião, outro produto que também ganha ares de mercadoria e não aceita contradito; não admite erros; é a pior e a mais perigosa das mercadorias; pois se impõe sem rodeios, sem aceitar questionamentos e diálogos, coisa natural da condição humana.
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