Escolas e professores

Escolas e professores
Quero registrar uma curiosa constante. Nos sites de várias escolas de São Paulo Capital, nunca se vê o nome de seus professores. Claro, deve haver aqueles redutos que consistem na excessão, mas nas ditas escolas de “ponta” entre outros adjetivos que denotam o quanto elas são boas e importantes, encontramos apenas aquelas notícias que Nietzsche adoraria comentar em seu livreto “Sobre o Futuro de Nossos Estabelecimentos de Ensino”.

O professor é um refém da Instituição Escolar, pois seu labor não tem validade social fora daí. Um professor não confere diploma, mas é a Empresa Educacional que o faz. Por outro lado, sabemos que esse ente jurídico, que aliás é um ventríloquo pois tem toda aquela história de “mantenedora” e “mantida”,  não ensina por si. Ele, o ente jurídico, precisa de professores. Não é curioso essa separação e uma hierarquização que desfavorece efetivamente aquele que ensina?

Claro, deve ter uma teoria. É para isso que ela serve.

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