Não houve só Stalin, que de fato tocou o terror, Maximilien de Robespierre foi a versão bem anterior do terrorista.
Mas como seria essa revolução burguesa se houvesse outro meio de comunicação? E não o boca-ouvido da época, com seus panfletos.
Certamente a Aristocracia teria manipulado os “post`s”. Pois já teriam pessoas monitorando as redes sociais?
Penso que não, pois o que não faltava era “dedo-duro” nas ruas. Então o que houve? Ora, a Aristocracia já estava instalada a tanto tempo no lugar confortável do poder que foi perdendo contato com o real.
Na verdade, como era ela quem ditava o que era real, em dado momento passou a não ver uma outra realidade que escapava à sua própria realidade.
Assim me parece a realidade do facebook hoje. Os grandes “player`s” da economia já estão acostumados a ditarem a realidade. Mesmo que uma Guerra no Vietnã tenha custado a vida e muito dinheiro, os USA não estão “nem aí”. Globalmente eles continuaram a ter sucesso, portanto, até mesmo a leitura de um fracasso será ironizada por eles; afinal, no computo geral houve ganhos econômicos para eles.
A figura da bicicleta para falar de economia é exemplar. Bem, quando se desequilibra o negócio e pedalar ainda mais, assim se volta ao centro. Contudo, será aí o fim dos que ditam a realidade. De tanto poder e tenho uma longa experiência de sempre pedalar e dar certo, será nesse contexto que tais economias irão deixar escapar outras realidades que irão se sobrepor a elas. O excesso de poder permite criar realidade; e o sucesso reafirma esse jeito de fazer as coisas. Duas instancias que cegam.
Com ou sem facebook a revolução burguesa teria acontecido, pois ela dependeu não só dos revoltados, mas da cegueira do Poder.
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