Cancelar a conta do site Superprof

Cancelar a conta do site Superprof

p.p1 {margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 11.0px ‘Helvetica Neue’; color: #000000; -webkit-text-stroke: #000000}
p.p2 {margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; font: 11.0px ‘Helvetica Neue’; color: #000000; -webkit-text-stroke: #000000; min-height: 12.0px}
span.s1 {font-kerning: none}

O site acima citado é o mote para algumas reflexões. Primeiro o problema, depois as divagações. O referido site lhe propõe a prestação de serviço de mediação, no estilo “uber” entre outros. Essa é nova forma da “mais-valia” na era do capital financeiro e virtual ou do capital financeiro que utiliza dos meios eletrônicos para aferir ganhos de capital, pois em última análise, toda moeda já é virtual por si mesma. Uma nota de dinheiro ou os valores que transferimos (pagamos ou recebemos) via internet são virtuais, pois deslocados da troca das coisas pelas coisas. O dinheiro é um mediador e possui um valor virtual, pois o valor não esta nele mesmo. 
O referido site não facilita que você faça o cancelamento do serviço contratado, que é o de mediação entre você professor e o aluno. Não é o único, mas existem vários sites que lhe obriga a uma “via crucis” até conseguir cancelar e não ser mais cobrado pelo serviço. Serviço que de certo modo não atende as expectativas, daí o interesse em cancelar. 
Existe o site Profes, brasileiro, e que presta um excelente serviço para nós professores. Mesmo disciplinas que não é habitual a contratação de professor, pois nesse país se estudo apenas matemática e inglês, posso aferir uma boa experiência. Sobretudo de atendimento a nós professores, além de ser muito simples tanto pagar por planos, receber aulas e cancelar planos. Sem falar que de fato se encontra alunos no Profes, sua indexação é excelente. Ser indexado nos dias de hoje é um paraíso, noutras épocas, da inquisição, não era prudente ser indexado. 
Feito o registro de que o site Superprof soa como armadilha ao consumidor, passo a pensar e compartilhar a nova era do capitalismo: os “apps” de mediação do trabalho. 
É a nova “Revolução Industrial” o que podemos verificar no estágio dos “apps”. Todos fazem a mediação entre duas partes e ganham uma % sobre essa operação. A justificativa que seduz a todos nós é exatamente: os “apps” irão nos atravessar no rio. Irão nos lançar no mercado e nós teremos apenas que nos concentrar no que fazemos. 
O Uber é um modelo exemplar disso. Catalisa essa nova fase. Existe um espírito que paira sobre esse aplicativo: ele é bom demais. Qualquer ponderação contrária, de que as pessoas trabalham muito; além de assumir todas as multas de trânsito; você é logo desconsiderado na conversa. Existe um desejo difuso de que os “apps” é o próprio retorno do “messias”. Para nós lusos, é o retorno de Dom Sebastião. 
Enfim, na Europa, nossa eterna metrópoles, a chave para a reflexão dos “apps” é a palavra “precário” (précarité – fr); Outro exemplo da maravilha da época dos “apps” é o fenômeno lá nos U.S.A de uma economia que se recupera, mas que mantém contigentes expressivos de pessoas desempregadas, à margem da vida útil. 
Os “apps”, para finalizar, tem elevado ao máximo a precarização da vida das pessoas. Empacotados em contos de fadas, expoliam massas de trabalhadores. Não podemos esquecer que as condições de vida no contexto da Revolução Industrial foi pior do que o genocídio africano nos continentes americanos, fato histórico apagado pela propaganda Liberal. Os “apps” como revolução revolucionam apenas a forma de concentrar riquezas. 


Descubra mais sobre AMF3

Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.

Deixe uma resposta

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

error: Conteúdo autoral!