O PT não é bombril, e a representação na política precisa ser “representação participativa”. Contudo, como já escrevi em outro post, o PT tem dado várias contribuições para a democracia.
O PT tem que ser criticado, pois ele é um partido e não uma instância do Divino, a crítica é o processo natural de um governo democrático representativo. Onde não há crítica e debate instala-se a tirania. Ademais, se há corrupto o problema não é do sistema, mas do corrupto, que deve ser levado nas instâncias jurídicas e julgados.
Inventamos não só iPhones, a política também tem invenções. A Democracia também tem versões, tem atualizações. O Brasil, nesse sentido, tem feito atualizações das versões de nossa democracia. A fase atual de condenar os velhos “ladrões” instalados nas empresas do Estado tem que virar moda. Tem que fazer parte da nossa nova versão de Democracia. Deve ir até as pequenas trapaças dos fiscais das várias prefeituras do Brasil. Tem que chegar nas prefeituras e suas super-faturações de tudo. Do material para reformar estradas às famigeradas “palestras” para professores. Os vários “seminários” de educação que acontecem de norte a sul nas milhares de Prefeituras deve ser cassados, pois são modelos de “ganhar” dinheiro da Secretária que tem a maior folha de pagamento.
A saída de Roseana Sarney se enquadra nesse histórico da direita. A negação do outro. Essa versão velha da democracia, muito atada a ditadura civil-militar. A sua saída dessa forma prova e auxilia o povo delinear bem que eles são. A versão antiga tenta se atualizar, mas não é possível. O sistema operacional deles, dos políticos da velha democracia, não conseguem se definirem em outros termos. Foram tempos demais operando no modelo antigo; eles não tem “hardware” para rodar a nova versão da democracia.
Roseana Sai-ney, sai e confirma que ela só poderia fazer isso mesmo.
Descubra mais sobre AMF3
Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.