Representação sem Consciência, FREUD e LEIBNIZ

Representação sem Consciência, FREUD e LEIBNIZ
Parece uma questão estranha. Mas vamos lá.

Gottfried Wilhelm von Leibniz (1646-1716)
A Monadologia de 1714

“A ação essencial das mônada é a representação; sua atividade contínua consiste no esforço de realizar-se, representar-se a si mesma como consciência, adquirir sempre mais consciência daquilo que virtualmente contem em si mesma. As mônadas diferem também quanto à capacidade de representação. A forma mais primitiva, a percepção, compreende uma representação confusa e obscura de si mesma. A forma mais evoluída, a apercepção, consiste na representação clara e distinta de si mesma, ou consciente.”

FREUD
I – Justificação do Inconsciente
“Assim teremos razão para modificar a inferência sobre nossa própria pessoa: ela não demonstra uma segunda consciência em nós, mas sim a existência de atos psíquicos privados de consciência.”
(pag. 107. V. 12 – tradução de Paulo Cesar de Souza. Cia das Letras)


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