O
problema da educação no Brasil não é de verbas, mas cultural. De norte a sul
iremos verificar o quanto ganha mau um professor, a pouco dias até propagou-se
uma polêmica na qual um operador de retroescavadeira ganhava mais que um
professor. Considerando que o docente precisa ter curso superior e o
trabalhador técnico apenas ensino fundamental, somado ao fato que havia ainda
uma pequena diferença em dinheiro, operando assim maior ganho de duas formas.
problema da educação no Brasil não é de verbas, mas cultural. De norte a sul
iremos verificar o quanto ganha mau um professor, a pouco dias até propagou-se
uma polêmica na qual um operador de retroescavadeira ganhava mais que um
professor. Considerando que o docente precisa ter curso superior e o
trabalhador técnico apenas ensino fundamental, somado ao fato que havia ainda
uma pequena diferença em dinheiro, operando assim maior ganho de duas formas.
Já
encontrei edital para concurso de professor lá em Marabá PA, conhecida pelos
moradores como “marabala”, no qual coveiro ganhava mais do que um professor com
curso superior. No caso do sul do Pará, infelizmente, penso que o coveiro tem
sido mais importante.
encontrei edital para concurso de professor lá em Marabá PA, conhecida pelos
moradores como “marabala”, no qual coveiro ganhava mais do que um professor com
curso superior. No caso do sul do Pará, infelizmente, penso que o coveiro tem
sido mais importante.
Mas a questão da desvalorização do professor não é por falta
de dinheiro. Trata-se de uma cultura na qual o valor é o ter um objeto
suscetível de ser tocado. Um iPhone, uma colca-cola uma bola.
de dinheiro. Trata-se de uma cultura na qual o valor é o ter um objeto
suscetível de ser tocado. Um iPhone, uma colca-cola uma bola.
Cultura
é por demais abstrata e a massa recém saída lá da “roça” crê piamente que a
felicidade está em poder apertar botões. Aliás, como se sabe o Brasil viveu um
dos maiores êxodos rurais dos últimos 35anos. Este escriba que agora tecla um
MacBook Air, não faz muito tempo pegava manga no pé, pescava lambari e “tomava
carreira de boi bravo.” Saímos,
portanto, do rural para o consumo de massa, para o crédito de massa, sem mesmo
passarmos, como o fez a Europa e os EUA, pela fase da industrialização.
é por demais abstrata e a massa recém saída lá da “roça” crê piamente que a
felicidade está em poder apertar botões. Aliás, como se sabe o Brasil viveu um
dos maiores êxodos rurais dos últimos 35anos. Este escriba que agora tecla um
MacBook Air, não faz muito tempo pegava manga no pé, pescava lambari e “tomava
carreira de boi bravo.” Saímos,
portanto, do rural para o consumo de massa, para o crédito de massa, sem mesmo
passarmos, como o fez a Europa e os EUA, pela fase da industrialização.
O
problema da educação no Brasil não deve ser debatido como se faz
ordinariamente. É preciso mudar o lugar onde se faz as reclamações. Faz-se
necessário responsabilizar os pais que só sabem fazer a criançada e depois deixá-la
na porta da escola ou nem isso.
problema da educação no Brasil não deve ser debatido como se faz
ordinariamente. É preciso mudar o lugar onde se faz as reclamações. Faz-se
necessário responsabilizar os pais que só sabem fazer a criançada e depois deixá-la
na porta da escola ou nem isso.
Descubra mais sobre AMF3
Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.