Em retrospectiva, apreciar o que escrevemos é um bom exercício de filosofia de vida. O texto, de certo modo, nos mostra a nós mesmos. Decerto, a primeira reação ao ler antigos textos tende a despertar uma vontade de reescrever o que fizemos ou mesmo a gerar um certo desconforto com o que produzimos. Essa oportunidade nos leva a refletir sobre o que é a realidade e como a idealizamos.
O filósofo luso-brasileiro Agostinho da Silva, em sua ideia de viver-pensar, propõe que o real é composto de paradoxos, pois nele está contida a totalidade da realidade. Ser contraditório ou perceber contradições faz parte da dinâmica normal da existência. As ideias aqui esboçadas, de certo modo, revelam-se um desafio ao pensar um dado fenômeno social, que é, antes de tudo, marcado por contradições.
As contradições não são elementos suficientes para dirimir ou diminuir a existência de um fenômeno. Pensar a Maçonaria como uma forma de sociabilidade baseada em uma filosofia de vida supera uma certa valoração negativa desse fenômeno.
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