Messias e Profetas nos dias de hoje: A Gnose

Messias e Profetas nos dias de hoje: A Gnose

Detalhe de um a Igreja em Berlim  – Alemanha

Nos dia de hoje olhamos com desconfiança todo e qualquer discurso que assevere certezas sobre fenômenos ligados aos deuses. Nesse sentido, no quadro da leitura e comentário do livro “Doutrina Secreta Gnóstica: Iniciação à Gnose” de Kar Bunn, chama-nos a atenção na página 14 onde o autor afirma que Samael Aun Weor é uma desses importantes.

Somos remetidos imediatamente ao nosso INRI Cristo, figura que vive no Planalto Central e que também se problema alguém de elevada importância cósmica.

Aqui, para fugir do lugar comum de simplesmente responder tais considerações como meras “esquisitices”,  contraponho à fala “caberá a você, leitor, amigo, discernir e escolher os bons e os maus frutos da Árvore da Vida e da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal”, com porque tais escolas não se dedicam mais a tomar os indivíduos onde eles estão e levá-los até as verdades reveladas em tais grupos?

Isto é, porque é tão cômodo apenas dizer que os “outros” estão perdidos? O velho truque de jogar para o fiel a culpa por não haver milagre na vida dele. Penso que se de fato tais pessoas possui verdades significativas e com poderes de transformar as vidas ordinárias, não podem ficar apenas no lugar de constatar tais fatos.

Certamente no caso em questão, a venda do livro a preço de custo sinaliza para tal. Mas, ainda na própria introdução, o texto não indica essa paciência. Ao comparar palavras históricamente distantes, Gnose e Jnana, ou, já na página 23, afirmar que Samael “veio pulverizar o que restou do racionalismo, inaugurando uma nova era filosófica: a era da intuição, a era da dialética objetiva do Ser”.

Santo Deus!
Cadê Kant, Hegel, Nietzsche, Freud, Bergson, Hurssel. Ademais, como nós da academia não vimos uma estrela cadente avisando tão grande verdade.

Como todo respeito, mas o texto peca contra regras de dissertação; texto dissertativo, argumentativo; os limites da razão, já sinalizado por kant e por todo um iluminismo moderado, que acreditava no poder da razão e em seu limite, foi por água abaixo.


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