Maluf é inocente!

Maluf é inocente!
Maluf é o típico exemplo da interferência da sociedade civil nas coisas do Estado. Em Hegel o Estado deve segurar a sanha desse indivíduo e demonstrar a ele que é preciso um bem comum. Contudo, as vezes, em manifestações históricas, o Estado pode ser cooptado por indivíduos.

Mas o post é uma provocação. Não temos condições de discutir sobre inocência ou não dessa figura pública. Ainda, desejamos sair desse lugar comum em que todos acusam os outros.

Penso que é preciso se perguntar por aqueles que estavam junto desse que é acusado de desfalcar o dinheiro público. Isso ninguém o faz. Quem são as empresas, de construção pesada, que ajudaram ele a fazer o que fez? Depois, quem foi que deu poder a esse indivíduo por ocasião do governo civil-militar?

A lista desses parceiros nunca aparecem. Ela deve ser extensa. De modo que ao aparecer apenas o nome desse figurão, somos levados  a pensar que ele também tem função de “boi de piranha”. E até deve cobrar por isso; pois de modo mágico não sabemos de mais ninguém; ou parece que ninguém mais a sua volta prática corrupção.

Essa é a falsa moralidade do brasileiro. Atacar “us pulitikus” e deixar de fazer perguntas elementares.


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