Maçonaria: uma rica pobre.

A maçonaria me faz lembrar o Peru. O que uma coisa implica outra? Primeiro vamos falar do Peru. Trata-se de um Estado da America Latina, com muito riqueza em cobre, ouro e prata. Porém, a população desse Estado é muito pobre, miserável. Resta apenas as empresas estadunidenses garimpar toda a riqueza no sub-solo do país que não consegue fornecer aos seus habitantes o básico em matéria de saúde e educação.

São miseráveis pisando e morando sobre ouro.

Assim é a Maçonaria. O conteúdo desta Ordem, sua extensão em território brasileiro, fazem lembrar a riqueza do Peru. Porém, esta riqueza bem ali, nos manuais e filosofia, não garante o uso efetivo desta riqueza. Trombamos com todos tipo de néscio na Ordem. Desde ladrões do erário público como José Arruda a pequenos mau-feitores. O conteúdo da Ordem, a exemplo do abundante ouro do Peru, só serve para poucos.

Um exemplo desta burrice é ouvir “eminentes-alguém-importante” dizer: a “história da maçonaria se perde nas brumas da Idade Média” ou fazer ilações sobre a origem da Ordem que doem os ouvidos de qualquer historiador profissional. A esses sugerimos leem um pouco de história medieval; parem de falar asneiras, estudem história dos USA, estudem a história da região de Toulouse na França ou mesmo da França.

Parem de arrotar sabedoria e trabalhe um pouco mais. Parem de confundir peça processual e tribunal com Filosofia. Não exponham a burrice deste jeito, constrange a qualquer pessoa mais sensível tanto de fora quanto os que estão na Ordem.

No interior do Brasil a Ordem é um club de status social, e nada de Maçonaria.

Para finalizar, a coisa mais estranha é notar a surpresa de Irmãos quando falo que há relação entre Maçonaria e Filosofia. Eu também fico muito surpreso. Fico ainda mais surpreso, até mesmo nervoso, quando noto descartarem a própria Filosofia do seio da Maçonaria. Estaríamos em uma ordem de Jumentos?

Da Academia Maçônica de Filosofia.

Quantidade não é sinônimo de qualidade.