Maçonaria na Internet e a violência virtual.

Maçonaria na Internet e a violência virtual.

O nome maçonaria é instigante e o grande público se sente atraído por ele. Especialmente as pessoas do interior do Brasil, pois é comum sempre haver uma Loja Maçônica em cada cidade deste vasto Brasil. Nestas cidades, para aumentar a curiosidade, até pouco tempo, não havia formas de acessar algum conteúdo sobre aqueles “Templo” discreto, mas aos olhos de todos.

Com a chegada da internet esta possibilidade foi elevada a números exponenciais. Mesmo que a internet não seja uma realidade acessível de norte a sul neste país continente, telecentros e lan-hause tem permitido acesso a uma gama cada vez maior. Entre as pesquisas feitas por esses novos internautas certamente consta a pergunta “o que é maçonaria” ou simplesmente “maçonaria” no grande “oráculo” moderno conhecido como google.

O retorno é estrondoroso. Tão logo surgiram os link patrocinados, atividades maçônicas com fins não muito ortodoxos começaram a figurar no topo de buscas e alcançando acessos milagrosos.

Até aí tudo bem. Porém, a violência virtual começa quando grupos de maçons, dissidentes dos três grandes grupos históricos, prometem iniciações e a tão sonhada participação dos “segredos” maçônicos.

Dificilmente um indivíduo que nunca foi maçom “monta” uma Loja “espúria”. Em geral foram iniciados nas Lojas ditas “Regular”(pertencente aos três grupos históricos) e, desiludidos ou mau intencionados, abriram suas portas com idéias mirabolantes. Alguns com gana em fazer dinheiro e pronto. Outros, imbuídos por um messianismo judaico-cristão, em ser um líder com poderes sobre-naturais. Dotado de capacidades mágicas que um Moisés ficaria com inveja, pois se o líder hebreu (escravo) bateu na pedra e saiu água, o novo líder com um simples balançar de seu “báculo” derrubaria presidentes(sobretudo se eles fosse do PT. Do PSDB não, chamais.)

Estas novas atividades, porém, desperta uma verdadeira batalha virtual. São acusações violentas de parte a parte. A frieza da escrita virtual, que em muito nos priva do calor humano e fraterno, levam a trocas de insultos banais.

No meio de tudo isto quem perdemos a oportunidade de crescimento humano. Perdemos por não aprendermos a conviver com o radicalmente diferente de “mim”. De ter que reformular minhas convicções ao descobrir que elas trucidam o outro, elimina o outro. Sem esta face do meu irmão, que pode e deve ser diferente de mim, deixo de crescer no mundo real e me prendo em um mundo de fantasia. Fantasias perigosa, pois eivada de muita violência. Esta violência virtual por idéias não é exclusiva da Maçonaria. Podemos notar ela entre irmãos cristãos, muçulmanos (subimisso; submisso à Alá, o único Deus), etc.

Nosso fragmento neste oceano virtual, ao propor refletir sobre violência virtual, maçonaria na internet, intenta “provocar” outro olhar e atitude.

AMF
Algazali


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