Maçonaria e Igreja

Maçonaria e Igreja

Série Resenhas

“Apresentação
O texto de Pe. Jesus Hortal  sobre “Maçonaria e Igreja” é reeditado, com algumas atualizações, pela CNBB, devido às muitas solicitações de esclarecimentos sobre o tema, provindas do clero e de leigos.

O autor mostra-nos, primeiramente, o que é a Maçoaria, com suas diversas tendências e divisões, sua “regularidade” e “irregularidadse”. Apresenta, a seguir, uma breve histórico para situá-la no tempo e no espaço. Desce à consideração da ralação histórica entre Igreja e a Maçonaria, com as condenações e tentativas de reconciliação. Alarga a visão para as outras confissões religiosas com o intuito de mostrar que o problema não é exclusivo da Igreja Católica. Traça, depois, o perfil da ideologia maçônica para, finalmente, indicar a atitude pastoral diante da Maçonaria, com a proposta de um “diálogo possível e desejável”.

A CNBB apresenta este texto como resposta a apelos que se lhe dirigem, esperando prestar um valioso contributo para a pastoral de nossas comunidades de fiéis.

Brasília, 3 de dezembro de 2001.
Dom Raymundo Damasceno Assis
Secretário-Geral da CNBB”

Como podemos verficiar, o “Estudo” da CNBB constitui um tipo de documento ou posicionamento “ideológico” da Igreja Católica sobre Maçonaria. Lembrando que a CNBB tem dois tipos de publicações, consistindo em “Documento” e os  “Estudos”. De certo modo o Documento tem valor maior, pois é um poscionamento formal e estribado no Direito Canônico, isto é, no cojunto de regras que rege a Igreja Católica Apostólica Romana.

O documento é interessante ao registrar que não há uma Maçonaria, mas existem varias tradições maçônica. Outo ponto importante é verificar que nesse contexto não se pode pensar que a Maçonaria que teve conflitos com a Igreja no passado, não é a mesma de hoje.

Os pontos negativos do documento, a meu ver,  é verificar que o problemas entre Maçonaria e Igreja consiste em uma questão de Poder, isto é, o fato de não ser passível de submissão torna a Maçonaria um interdito formal da Igreja Romana. Outras questões giram em torno das desconfiança da Igreja para com qualquer “ideologia” de cunho Iluminista; recobrar que a razão tem papel relevante, mesmo que no interior de um iluminismo “popular” isso não implicava submissão de Deus à razão, sempre é visto com descofiança “teológica” pelos clérigos.

No mais, vale a leitura e o livro pode ser adquirido na Livraria do Instituto Kora. 2


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