Greve dos Professores de SP: resultado?

Greve dos Professores de SP: resultado?
As condições dos professores dos Estados e Municípios degrada desde os anos 80. Toda prosa de melhoria ainda é prosa; a profissão contínua sendo uma das piores do ponto de vista de saúde psíquica, figurando ao lado, bem pertinho, de carcereiros e estivadores como sendo as profissões que mais provocam o adoecimento psíquico.(em breve ronda na internet se encontra índices formais que comprovam a cena.afirmação)

Doutro lado, descobri duras penas o “representante” do trabalhador. O profissional do sindicato, aquele que se retira da “rotina da profissão” e passa a representá-lo. Bem, isso vira profissão, sindicalista e com o passar do tempo ele não é mais da categoria que representa, mas outra coisa.

No caso do magistério tais profissionais agem independentemente. Suas decisões caminha ao largo da base; existe um esforço para incluir essa base; que também não tem tempo para militar, desinteressem etc. O que auxilia a independência do representante em relação a base.

Depois de vários dias de greve e apreensão, lançamos a pergunta: Quais foram os resultados da Greve dos Professores de São Paulo?

No computo geral a meu ver os professores perderam. Certamente tiveram descontos e não irão receber isso nunca(são os famigerados precatórios); se receber terão cortes, aqueles valores que não são salários irão ficar de fora; enfim, serão punidos pela greve de alguma forma.

Na rotina da escola, enquanto os sindicalistas agora descansam da campanha, a greve gera um caos. Nem todos os professores entraram em greve; poucas escolas na qual foi a totalidade; logo, o pelego que ficou “deu a sua aula”, e agora, como fica os outros?

O aluno e seus pais dirão o que? O que eles pensam sobre educação? O que eles pensam sobre a greve? O que eles acham da qualidade da educação dos filhos?

No computo geral parece que tudo está bom. Pais que não sabem nada de Educação e acham que está tudo bem, portanto, é uma retórica vazia que os “professores precisam ser valorizados”.

Os patrões mudaram o jeito de fazer as coisas, os sindicalistas não. Ainda escutam os ruídos dos acontecimento na Rússia. Não conseguem outros modelos de provocar o debate sobre as péssimas condições da educação. Não consegue nem mesmo administrar os pelegos em grandes volumes na categoria de professores.

Ps

Em circular do Governo não se menciona os motivos das faltas dos professores; a palavra greve não aparece em parte algum do texto. Mais para o final temos ainda o seguinte. Se professores que faltaram desejarem repor aulas, terão que assim se manifestar. Ou seja, ele faltou porque? não se diz, e depois o texto deixa claro que ele não é obrigado a repor aulas. Por qual motivo? (certamente foi descontado seu salário; como falta comum; correndo até o risco de ser exonerado por abandono de emprego…)


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