Nesse sentido os argumentos de que há proveito entre Filosofia e Maçonaria começam pela ideia de Nietzsche de Educação trágica. Aquela forma de desenvolvimento humano que consegue ir além da razão ou do “eu penso” cartesiano. Outro aspecto que consolida essa aproximação decorre dos próprios conteúdos expostos nos Ritos(material pedagógico). Em geral recheados de filosofia de Platão, Aristóteles e, sobretudo, Iluminismo e Positivismo comteano.
Portanto, o maçom irá se alegrar ao saber que autores como Fílon de Alexandria ou Plotino “eram maçom”(brincadeira). Pois seus temas são aqueles que vemos de modo muito “raleado” nos manuais maçônicos.
O conhecimento de Filosofia nesse sentido pode amplificar a ação maçônica, mas não posso deixar de fazer uma consideração nietzscheana. Para esse autor da filosofia, em seu estudo “O Início da Tragédia Grega a partir do espírito da música”. Segundo ele, entre os gregos anteriores a Sócrates, havia os festivais de poesia; de arte trágica. Em um dado momento, o desejo de racionalizar essas manifestações acarretou no fim delas. Uma longa história e que o leitor poderá ler melhor no meu trabalho: Estética e Educação em Nietzsche. Por isso que devemos honestamente considerar que a formação em Filosofia ao público maçônico deva ser sempre uma opção em paralelo, nunca uma via imposta como sendo a própria essência de ser maçom. Até porque os temas maçônicos também se esbarram na matemática, no direito, entre outros.
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