SEGUNDA INSTRUÇÃO – REAA

SEGUNDA INSTRUÇÃO – REAA

Segunda Instrução de Comp.'. Maçom - REAA

Segunda Instrução de Comp.˚. Maçom- REAA

 

Prof. Me. Cídio Lopes de Almeida, MM*

amf3.com.br

 

LOPES DE ALMEIDA, C. Segunda Instrução de Comp.˚. Maçom – REAA. 2a. ed. São Paulo: AMF3. 2020. Acessível em: http://amf3.com.br/segunda-instrucao-reaa/

 

 

Nota edição em 2020

 

O texto abaixo é breve e sua função é começar um jeito de ler e estudar um dado texto. Espera-se que com esse início possa fornecer uma amostra de como o interessado poderá por si dar sequência no exercício de estudos.

 

O texto tem como leitor fundamental o Comp.’. Maçom. Espera-se que de posse desse texto e com o seu manual/ritual, associado às interações diretas com aqueles responsáveis pela formação do Comp.’. Maçom em Loja, o processo formativo possa avançar. Portanto, aqui oferecemos uma uma chave de como ler um dado texto do manual do R.˚.E.˚.A.˚. A.˚.

 

Por fim, existe várias formas de ler. Aqui é a leitura de estudo, que demanda outro tempo, mais lento. O desafio é superar o desejo de ler tudo rápido, mas será bom que você anote; volte; leia novamente. Essa leitura é muito diferente de ler um jornal, uma placa de trânsito. É fundamental compreender essa diferença, para justamente não abandonar os estudos que esse texto lhe propõe.

 

Esse texto destina-se ao Comp.’. M.’.. Penso que só é possível ler e aproveitá-lo para quem esteja nesse grau ou nos seguintes.

 

***

 

Tomar as metáforas naquilo que elas possam representar de função, faz parte da sua acepção. Nesse sentido, coluna tem por função sustentar; templo como lugar que se prepara para materializar algo não físico, mas que interfere na disposição das coisas próprias do humano. (ver Mircea Eliade) Entrar no templo, como está no ritual, parece-nos ser um convite para entrar em um lugar metafísico, isto é, entrar em um dado conhecimento.

 

Obter esses saberes abstratos, dado seu caráter metafísico, exige esforço ou força. Nessa levada, mais uma vez, podemos tomar colunas, que tem como função sustentar, no sentido metafórico da necessidade de sustentar a entrada no templo ou que esse templo precisa ser sustentado. Templo como saber abstrato precisa ser sustentado, logo, entrar nessa senda de conhecimentos maçônicos exige do interessado a capacidade de sustentar essa empreitada

 

Temos as seguintes falas no ritual sobre o que acabamos de dizer: “Ir.’. Orad.’. ao entrarem no T.’. de Jerusalém, o que prendia a atenção dos CComp.’.?” O que se segue como explicação o seguinte: “Sua atenção era particularmente despertada por duas grandes CCol.’.: a da esquerda, denominada B.’. significa F.’.; a da direita, chamada J.’., com significado de B.’. em alusão às palavras de Deus: ‘Na minha Força, Eu apoiarei esta Minha Casa, a fim de que se mantenha para todo o sempre’”

 

Segue nos parágrafos seguintes uma descrição da constituição, do que é feito, e adorno das CCol.’. como também do T.’.. O importante ressaltar é que nessas linhas descritivas dos adornos, com citações de medidas da época da construção do T.’. de S.’., é transpor as metáforas. Toda essa métrica levada ao pé da letra apenas distrai.

 

Nesse caso para destacar o devido cuidado e empenho que é necessário na construção de uma nova mentalidade para receber os saberes maçônicos, lança-se mão da produção do objeto sagrado. Afinal, não se faz algo aleatório, porco, destinado a Deus. Em qualquer lugar, classe social, quando se trata do sagrado será o melhor de nós que está em questão. Cuidados “sagrados” parecem-nos ressaltar ainda mais a necessidade de se ater nessa empreitada. Em épocas de muita informação e de uma pressa cultural, será muito corrente deixarmos de lado as sutilezas que exige o aprendizado de qualquer coisa.

 

Coloca-se outro ponto ao já duro percurso de refinamento de atenção intelectual, nesse caso, trata-se de um projeto que é feito em coletivo. “As malhas entrelaçadas, por sua conexão, simbolizavam Unidade, Harmonia;(…)”. Salientando os aspectos fraternal da M.’.. O que a difere de uma sociedade científica de nossos dias e nos coloca o desafio do “outro”, da pessoa de “carne e osso” e que por mais que temos pontos em comum, ela é outra.  Além de retomar elementos da cultura Grega Antiga, na qual a harmonia tinha valor sagrado.

 

Sem seguir linha por linha, vou passar para pontos que nesse primeiro momento julgo esclarecedores. Ao entrar no T.’. e ter passado pela porta com suas colunas, isto é, vencido os desânimos iniciais, o Comp.’. chega “(…) ao pé de uma escada, em caracol, cuja ascensão lhes era obstada pelo 1˚ Vig.’. que lhes exigia o T.’., o S.’. e P.’. de P.’..”

(Continua).

 

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3 comments

Olá Valdiro, vc está em que cidade?
Eu teria que encontrar o texto completo que tenho no meu computador.
No entanto, lembro-me que não fiz uma abordagem completo da instrução, mas apenas uma parte.

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