Profano de Avental

Profano de Avental

Relevo dentro uma Igreja Católica em Brougge – Bélgica.  Foto  Prof. Almeida

Profano de avental é um entre vários outros bordões
propalados dentro da Maçonaria. Essa afirmação pretende denotar uma pessoa que
é iniciada, isto é, passou pelos processos de aceitação na Maçonaria, mas se
comporta como se não fosse Maçom.
Considerando essa definição podemos averiguar que existem
muitos profanos que se dizem maçons. Aliás, os próprios proferidores de
bordões, como o Profano de Avental, já são um tipo de profano, pois não são
adeptos da modéstia e tem por hábito não pensar por si, mas copiar tudo que se
passa nos e-mail em massa ou na prosa de buteco.
Profanar certamente é um ato complexo, mais difícil ainda é
se colocar no lugar de quem determina se isso é profanar ou não. É clássico em
qualquer época momentos de exceção ou caça as bruxas; momentos em que alguns se
dizem a referência e que o outro excede ao “normal”, coisa primitiva que sempre
se faz na história humana.
Nesse sentido a melhor proposição não é assumir o lugar da
“norma”  e verificar se os “profanos de
aventais” estão fora ou não. O melhor a fazer é verificar em coletivo e pelo
diálogo o que podemos considerar o aceitável e o não aceitável.
Porém, tal postura, que excede aquela raivosa defesa da fé,
próprio dos imbecis de direita, gera furiosas contendas entre os profanos de
aventais. Esses analfabetos de aventais e raivosos, profanam a Maçonaria por
sua falta de trato com as letras e modéstia. Talvez decorrente do
analfabetismo, confundem ritual com manual; e não vêm com bons olhos o debate e
a crítica da Maçonaria. Concebe até mesmo um tipo de razão que não tolera uma
discussão. Confundem discussão racional, na qual alguém expõe um conceito e
escuta uma contraposição, com briga e nesse equívoco varrem qualquer discussão
de ideias no seio de uma instituição quem nesse fazer sua base histórica.
Não admitir ou mesmo desconhecer o que é Maçonaria Crítica é
a profanação mais elementar que assola toda a atual Maçonaria. Uma instituição
decadente, sentada sobre um pode de ouro.  

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