Nova Acrópole e Maçonaria.

Nova Acrópole e Maçonaria.

Nova Acrópoles e Maçonaria gerou um longo debate que nesse
momento foi retirado do ar. Os motivos foram de duas ordem e a ideia de manter
um novo texto no link, que já está indexado pelo google, tem como propósito
demonstrar nosso respeito para com essa Instituição; constituídas de pessoas
reais e que não podem ser preteridas sob qualquer que seja o argumento.

Uma representante da Nova Acrópoles de Brasília, voluntária,
procurou-me, através do meu e-mail, disposta a conversar sobre o assunto. Na
conversa, via Skype, a mesma manifestou o interesse de termos um encontro para
que pudesse expor os impactos do texto sobre a N.A. e compreender os motivos que
me levaram a publicar ou replicar o texto de outro site.
De imediato me dispus a retirar o conteúdo da internet, pois
tive a imediata compreensão que essa era a intensão primeira da interlocução.
Na oportunidade apresentei os motivos que me levaram a publicar aquele
conteúdo. Tendo interesse em metodologias de ensino de Filosofia e Cultura
Humanística em geral fora de ambientes formais de educação, sempre procurei ler
textos sobre a experiência da Nova Acrópoles. Entre os temáticas que se
apresentam em todas essas “escolas” de cultura, como Antroposofia, Teosofia,
Maçonaria, Eubiose, Palas Athenas, entre outras, figura como ponto comum o tema
da administração de membros ou a dinâmica do “poder” no seio dessas
instituições. Pessoalmente penso que esse “problema” é de relevância, na medida
em que tais instituições desenvolve papel importante na promoção de uma
sociedade democrática. E não podem ser mitigadas por questões de ordem
burocráticas. A intensão, portanto, era promover um debate, tomando o texto em
específico, sobre governança dessas instituições, incluindo a própria
Maçonaria. E com isso avançar no tema.
Verifiquei que a qualidade do debate deverás não progrediu,
como acertadamente me chamou a atenção a representante da N.A.. Muitos ataques
inflamados, coléricos apareceram sob o manto do anonimato. Procurei sempre, nas
respostas, retomar certa racionalidade da conversa; quando, por exemplo,
questionei um comentador sobre o fato de um “anônimo” querer “qualificar”
juridicamente uma pessoal como criminosa. Salientei que não era possível tal
questão e ainda indiquei que as barbaridades medievais no âmbito da justiça se
dava por essa flexibilização colérica de justiça. Não só os iPhones são avanços
de nossa sociedade, os sistemas jurídicos também são feitos fantásticos.
A representante de Brasília da Nova Acrópoles, pessoa muito
amável e inteligente, salientou que aquele debate de certo modo não estava
contribuindo com a N.A. e pensava que certas questões deveriam ser tratadas
apenas no âmbito da Instituição. O que me pareceu compreensivo e minhas
sinceras desculpas, pois pensei apenas promover a reflexão a outro patamar.
Minha concordância certamente se deu por também participar de uma associação
cultura de cunho humanístico/filosófica e saber que o anonimato da internet não
tem contribuído para o progresso da Instituição.
Como professor e pedagogo, acreditei que a forma de tratar
do tema seria tomar um caso particular para podermos universalizar a questão.
Na prática pude verificar, como também advogou a representante da N.A., que as
interlocuções não permitiram ir além, mas parecia mesmo promover um cultivo da
virulência argumentativa; sempre escondido no anonimato.
Agradeço a gentileza da representante da N.A. e certamente
sua sabedoria me inspira. Também me coloco a disposição daqueles que se
empenham em promover uma cultura voltada para o humano; em época de  cultura das coisas.
Se algum dia nos for oportuno, seria interessante um
intercâmbio sobre governança de instituições culturais.
Fraterno Abraço.
Prof. Me. Cídio Lopes de Almeida, M.`.M.`.
São Paulo.

Deixe uma resposta

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

error: Conteúdo autoral!