O historiador da Filosofia é como bacalhau, acostumos com o peixe sem cabeça a ponto de nunca nos perguntar: afinal o que é um bacalhau mesmo?
Reale é assim. Vastamente utilizado nos seminários católicos, naturalizou-se considerar a “melhor histórica” de filosofia. Porém é hora de começar a se perguntar pela cabeça do bacalhau. Afinal, Reale acaba por tornar natural algumas coisas totalmente perversas para a Filosofia.
O modelo de histórica dele é um desses fatores. Primeiro dúvida, que entra na lista de Filósofos? Depois, ele tem a arte de recortar e confundir como ninguém. Certamente ele não é tosco, não e sua canalhisse se revela nas sutilezas. Por exemplo, no renascimento ele só sabe dizer que as bases teóricas da Academia Florentina são falsas ou misto de platonismo . O próprio termo pagão a meu ver denota a propagando do filósofo catequista.
Ainda no contexto da Renascença ele se preocupa profundamente em dizer que o tal Hermes Trimesgisto é uma invensão falsa. Pois bem, concordo. Mas e o texto? O que ele diz? O autor é falso, ok e o conteúdo? Enfim, não sobrou tempo para o carola, ele precisava catequisar.
Evite Reale, ele é bom mesmo em vender livros. Eis o jogo editorial por detrás de tudo. Esse lixo é amplamente divulgado pois conta com uma rede de editoras, etc…. todas católicas.
Esperamos que a pessoa do G. Reale seja respeitada, pois todo ser humano tem dignidade por si. Contudo, espero que seus livros sejam apenas catalogados juntos ao catecismo da Igreja Católica e não entre os livros de Filosofia.