Francisco de Assis e Silva

Francisco de Assis e Silva

Francisco de Assis e Silva

Livro do Advogado Dr. Francisco de Assis e Silva.
Ficções Jurídicas em Hans Vaihinger.

 
 
TítuloFICÇÕES JURÍDICAS EM HANS VAIHINGER
SubtítuloNão
AutoresFrancisco de Assis e Silva
Sinopse
O tema das ficções e suas implicações nos mais variados campos do saber recebeu na volumosa obra Filosofia do Como Se de Hans Vaihinger tratamento exaustivo. Consistiu em um longo trabalho do autor que fez várias revisões e mesmo reelaborações em algumas partes da obra. Vaihinger toma como ponto de partida de suas ficções dois filósofos amplamente conhecido no Brasil e mesmo assim sua teoria das ficções passa ao largo dessas produções. A ideia schopenahaureana de vontade será para Vaihinger a própria ficção, algo que excede a linguagem mas que acaba por atuar nela. Em Nietzsche ele considerou o perspectivismo como fundamental à sua teoria das ficções. A publicação da Filosofia do Como Se abre uma excelente oportunidade de debate sobre as ficções em nossa língua. As implicações entre filosofia e Direito, para citar apenas um dentre vários outros campos do saber que Vaihinger verifica a presença das ficções, serão frutíferas.
Nome da ColeçãoInstituto Kora
Editorainstituto Kora
Número de páginas166
ISBN do Livro978-85-65610-00-1
EncadernaçãoBrochura
Peso0.4000
Dimensões do Produto16X23
Ano da Edição2012
IdiomaPortuguês

Resumo

Hans Vaihinger é um pensador pouco conhecido em língua portuguesa. No vernáculo temos pouca notícia desse autor que foi o fundador da Sociedade Kant e da Kant-Studien. Consta entre nós, apenas a recente tradução da Filosofia do como si, feita por Johannes Kretschmer. No presente trabalho, Francisco de Assis e Silva faz dois movimentos que parecem nos lançar as bases para um longo trabalho de pesquisa. Apresenta-nos o conceito de ficções, contido na Filosofia do como se, e se atém, já no segundo movimento, a discorrer sobre as implicações desse conceito no direito ou naquilo que Vaihinger chama de ficções jurídicas. A novidade do trabalho está em situar o debate das ficções jurídicas sobre uma base teórica raramente explorada. O que nos abre uma longa senda de debates sobre os fundamentos filosóficos das ficções jurídicas.

 

Cídio Lopes de Almeida – Instituto Kora – SP

Contexto teórico do livro

Contexto do Livro: 



A Filosofia do Como Se em Português. 



O tema das ficções e suas implicações nos mais variados campos do saber recebeu na volumosa obra Filosofia do Como Se de Hans Vaihinger tratamento exaustivo. Consistiu em um longo trabalho do autor que fez várias revisões e mesmo reelaborações em algumas partes da obra. 





Recentemente foi publicado em língua portuguesa a tradução dessa volumosa obra. O trabalho é de Johannes Kretschmer realizado no âmbito do Programa de Pós-graduação em Letras da Universidade Estadual do Rio de Janeiro e que o qualificou como Doutor em Letras. O título completo da obra é “A Filosofia do como se: sistema de ficções teóricas, práticas e religiosas da humanidade na base de um positivismo idealista”. ISBN:  978-85-7897-036-9



A contribuição de Jones nos parece inestimável para a pesquisa nacional sobre os temas das ficções. As edições francesa e inglesa, sendo essa prefaciada pelo próprio Vaihinger, acabam por restringir seu acesso quando o pesquisador que já se encontra no mestrado ou doutorado. Porém, é na graduação onde as paixões e motivações intelectuais se assentam e nessa etapa é comum o uso apenas de livros em língua portuguesa.



Adentrando ao conteúdo da obra, a qual tomamos conhecimento na tradução francesa de Christophe Bouriau (Université Nancy2) e depois na tradução de Jones em formato de tese fotocopiada, podemos verificar outro fato peculiar e que comprova o anonimato dessa obra entre nós. Vaihinger toma como ponto de partida de suas ficções dois filósofos amplamente conhecido no Brasil e mesmo assim sua teoria das ficções passa ao largo dessas produções. A ideia schopenahaureana de vontade será para  Vaihinger a própria ficção, algo que excede a linguagem mas que acaba por atuar nela. Em Nietzsche ele considerou o perspectivismo como fundamental à sua teoria das ficções. 



Outro fato comprovado do anonimato é que o fundador da Revista Kant Studien e da Kant Gesellschaft, também é raramente citado entre os kantianos em português. Consta entre as obras de Vaihinger uma volumosa Commentar zu Kants Kritik der reinen Vernunft (philosophy) 1881-1892. Certamente o objetivo de divulgar e congregar pesquisadores em torno da obra de Kant foram alcançados. 



A publicação da Filosofia do Como Se abre uma excelente oportunidade de debate sobre as ficções em nossa língua. As implicações entre filosofia e Direito, para citar apenas um dentre vários outros campos do saber que Vaihinger verifica  a presença das ficções, serão frutíferas. 



Plagiando Riobaldo, personagem de Guimarães Rosa,“podemos dizer que temos poucas certezas, mas desconfiamos de muito coisa”. Motivados por esse espirito investigativo o Instituto Kora publicará o trabalho de Francisco de Assis e Silva, Ficções Jurídicas em Hans Vaihinger, que trabalhou com a versão em inglês da obra e só posteriormente encontrou o trabalho de Jones na forma de fotocopia. As ficções jurídicas e suas implicações na interface filosofia e ciências sociais tem-se revelado possibilidade teórica de pensar a filosofia e a práxis social.



Cídio L. De Almeida

 

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